Servidores são indiciados por acobertar agressão à criança que foi obrigada a engolir massinha

Segundo investigações, o caso envolve uma professora e gestores municipais

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEMPCA) de Cruzeiro do Sul, indiciou na última quinta-feira (25) cinco servidores municipais da educação por não terem comunicado à autoridade pública a prática de violência contra uma criança em uma escola do município.

Os servidores foram indiciados pela Lei Henry Borel, em vigor desde 2022/ Foto: Ascom/ PCAC

Segundo investigações, o caso envolve uma professora, que conforme imagens registradas agrediu um aluno ao puxá-lo pela orelha e obrigando-o a ingerir massinha de modelar.

Diante do caso, a direção da escola, coordenadores e o próprio secretário de educação do município optou por encobrir a agressão, com o intuito de resguardar a imagem da escola.

Tanto a professora, quanto os gestores públicos foram indiciado após o término das investigações. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Renan Santana, os servidores foram indiciados pela Lei Henry Borel, em vigor desde 2022, que visa a proteção de crianças e adolescentes, e exige a comunicação imediata às autoridades competentes de situações de violência ou abuso.

Henry Borel tinha quatro anos quando morreu, no dia 8 de março de 2021. Ele estava no apartamento onde sua mãe morava com seu padrasto, na Barra da Tijuca, Rio de janeiro. Exames de necropsia apontaram que ele tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. Ele foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida.

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