O Governo Federal empregou mais de R$ 6 milhões nas operações de buscas aos acreanos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Dados do Ministério da Justiça mostram que esse valor poderia custear a permanência de 121 presos no Sistema Prisional Federal por um ano.
VEJA TAMBÉM: Buscas por fugitivos acreanos custaram mais de R$ 6 milhões ao Governo Federal; veja detalhes
As operações para encontrar Deibson Nascimento e Rogério Mendonça envolveram mais de 600 agentes de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal e Força Penal Nacional.
O valor total investido engloba os custos com a folha de pagamento, tecnologia, infraestrutura, alimentação e valores administrativos. O custo por cada detento do sistema federal é de aproximadamente R$ 50 mil por ano.
Os R$ 6 milhões correspondem, ainda, a pouco mais de 1% do valor gasto pelo Governo Federal nos presídios federais em 2023, que de R$ 605,6 milhões, de acordo com o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Relembre a fuga
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram do presídio de Mossoró no dia 14 de fevereiro. As buscas duraram exatamente 50 dias, com a recaptura dos fugitivos na quinta-feira (4). Essa foi a primeira fuga registrada na história do Sistema Penitenciário Federa.
LEIA TAMBÉM: Reféns, esconderijo e milhões gastos: relembre os 50 dias de buscas pelos acreanos fugitivos de Mossoró
Deibson e Rogério foram recapturados a mais de 1500 km do presídio de Mossoró, na cidade de Marabá, no estado do Pará. Para chegar até lá, eles passaram por cinco estados. Em posse dos fugitivos foram encontrados distintivos falsos. Eles estavam em um comboio com três carros.