17 de junho de 2024

Chapa Bocalom/Alysson será a com maior tempo de televisão, estrutura e recursos eleitorais

Além do PL e do Progressistas, a coligação terá no palanque o União Brasil, Podemos, PSDB, DC, Solidariedade, PDT e Cidadania

Com nove partidos já anunciados na coligação, a chapa Bocalom/Alysson, que vai disputar a Prefeitura de Rio Branco, será a com maior tempo de televisão, estrutura e recursos eleitorais. A informação foi confirmada pelo senador Marcio Bittar (UB) em conversa com a coluna.

Chapa já tem pelo menos nove partidos aliados/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Acontece que todos os partidos que compõe a chapa são siglas com forte representatividade na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, ou seja, vão abocanhar a maior fatia do fundo partidário, que nas eleições deste ano deve chegar na casa dos R$ 5 bilhões.

Além do PL e do Progressistas, a coligação terá no palanque o União Brasil, Podemos, PSDB, DC, Solidariedade, PDT e Cidadania.

“Nas alianças, mais importante do que a quantidade de partidos, é a estrutura de cada partido. O Bocalom e o Alysson terão mais tempo de televisão e fundo partidário”, disse Bittar.

Na chapa de lá

A fala do senador é direta em relação ao fato da chapa do ex-prefeito Marcus Alexandre, agora no MDB, já ter confirmado dez partidos aliados, ou seja, um número maior que a chapa do atual prefeito.

“Na aliança do Marcus pode ter dez partidos, mas tem uma embiricica de partidos que não tem um real, tempo de televisão, nem nada. Lá você tem três partidos que tem estrutura, que fazem parte dos 7 grandes partidos, que é do MDB, PT e PSD. Depois você tem partidos que embora tenham nome e tradição, viraram nanicos”, argumentou Bittar.

Os nomes

Os partidos que até o momento já anunciaram apoio a candidatura de Marcus Alexandre são: MDB, PRD, PSD, PSB, AGIR, PV/PT/PCdoB, REDE/PSOL.

Os caminhos do MDB

O MDB trabalha apenas com quatro possibilidades para escolher o vice na chapa de Marcus Alexandre. A primeira, e até o momento mais viável, é o ex-deputado do PSB, Jenilson Leite. Não seria a primeira vez que o partido firmaria uma aliança junto aos socialistas. Na segunda opção é a escolha da ex-deputada Marfisa Galvão, atual vice-prefeita. Ela a indicação mais clara do PSD. Há ainda a possibilidade de formar uma chapa puro sangue tendo o ex-prefeito Flaviano Melo de vice, o que desagrada os partidos aliados, que também querem protagonismo na disputa. Por fim, o MDB estaria buscando um nome mais ligado à direita e precisamente, às igrejas evangélicas.

Ultimato de Brasília

O martelo final sobre essa decisão virá da Executiva Nacional do partido, presidida pelo deputado Baleia Rossi. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também deverá ter participação no ultimato, por ser o nome nacional mais conhecido atualmente da sigla.

Liberados?

Após o racha dentro do PSD, uma ala do partido já trabalha para emitir uma carta de liberação aos deputados Eduardo Ribeiro e Pablo Bregense. A carta deixaria livre o caminho para que os dois deixassem o partido sem perder o mandato.

Apoio não vai faltar

O ex-secretário de Cuidados com a Cidade, Joabe Lira vai competir para ser o vereador mais votado da capital nas eleições deste ano e com um olho na presidência da Câmara.

Tem chance

Quem também está de olho no cargo de presidente da Mesa Diretora é o Jessé Cruz, do MDB. Ele concorre ao cargo sob as asas da deputada federal Antonia Lúcia, e também disputa uma cadeira na Câmara com fortes chances de se eleger pelo partido de Marcus Alexandre. Jessé já foi diretor-presidente da CAGEACRE na gestão Cameli e secretário-adjunto da Sehurb, durante o governo Tião Viana.

Acerto

Um dos maiores acertos do governo federal na escolha da equipe no Acre foi o do engenheiro Ricardo Araújo na Superintendência do Dnit. Ontem, durante uma audiência na Aleac, ele mostrou conciso, coerente e responsável ao falar sobre os investimentos na BR-364. Deixou claro que a recuperação e manutenção da rodovia precisa de investimentos mais encorpados, do contrário, o Dnit vai continuar enxugando gelo.

Puro tabatinga

Araújo lembrou que o principal desafio da rodovia são os 400 quilômetros de solo de puro solo de tabatinga, uma variedade de terreno sem aderência ao asfalto que requer recapeamentos frequentes, o que resulta na completa destruição do trabalho realizado em pouco tempo.

Técnica moderna

Porém, o engenheiro disse que o DNIT está empregando a técnica moderna de aprimoramento do macadame, que envolve o uso de uma mistura de pedra e cimento em camadas para garantir uma maior durabilidade, apesar dos custos e do tempo de execução mais elevados.

Vai estar no palanque

Desmentindo as especulações, o candidato a vice-prefeito na chapa de Bocalom, Alysson Bestene deixou claro que terá o apoio do senador Alan Rick nas eleições deste ano.

Vem muito mais …

O discurso incisivo da deputada Michelle Melo no plenário da Aleac nesta semana, com críticas pesadas ao secretário de Governo, Luiz Calixto, mostrou que a deputada abraçou o posicionamento de Oposição e deve voltar a fazer falas fortes contra o alto escalão de Gladson. É uma história que ainda vai render e muito.

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