Linha chilena vira ameaça no interior do Acre: feridos, apreensões e alerta da polícia

Pelo menos três pessoas ficaram feridas após se envolverem em acidentes provocados por linhas chilenas espalhadas pela cidade.

A tradicional brincadeira de soltar pipa tem gerado preocupação em Cruzeiro do Sul, especialmente pelo uso indiscriminado da perigosa linha chilena, uma versão mais cortante da linha comum, frequentemente utilizada para “soltar” pipas no ar, mas que também representa um risco real à vida de pedestres, ciclistas e, principalmente, motociclistas.

Na última semana, pelo menos três pessoas ficaram feridas após se envolverem em acidentes provocados por linhas chilenas espalhadas pela cidade. As vítimas sofreram cortes e tiveram suas vidas colocadas em risco em situações que poderiam ter sido evitadas.

Linhas foram apreendidas pela PM do município/Foto: Reprodução

A Polícia Militar, diante do aumento de ocorrências, intensificou a fiscalização nos bairros e realizou, no último final de semana, a apreensão de um volume expressivo desse tipo de material.

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Segundo o primeiro-tenente Alessandro Martins, a prática de soltar pipas tem sido recorrente neste período, muitas vezes com a participação de menores de idade. “É uma cultura aqui, só dá pipa na cidade. Os pais, e até os próprios menores, sabem do risco que pode causar a linha chilena quando a pipa é cortada e a linha sai vagando por aí”, afirmou o oficial.

A conduta da polícia tem sido recolher o material e dispersar os envolvidos, disse o tenente/Foto: Reprodução

Durante as abordagens, a conduta da polícia tem sido recolher o material e dispersar os envolvidos. No entanto, a situação se agrava quando há feridos. “Se uma linha dessas chegar a lesionar alguma pessoa e for identificada a pessoa responsável, ela será conduzida para a delegacia. Mesmo que de forma culposa, assumiu o risco de provocar esse incidente”, explicou Martins.

A Polícia Militar reforçou que a linha chilena é ilegal e que o uso dela pode configurar crime, especialmente quando há vítimas. Além disso, recomenda-se que motociclistas utilizem antenas de proteção em seus veículos e que a população denuncie o uso desse tipo de material.

A campanha de conscientização também se estende às famílias, para que orientem crianças e adolescentes sobre os perigos do uso desse tipo de linha. “A vida da gente não tem preço”, destacou o tenente.

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