O juiz de Direito Flávio Mariano Mundim, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, da Comarca de Rio Branco, decidiu que Getúlio Saldanha Primo, acusado de ter matado, em 1999, Ildo Pascoal, filho do ex-deputado federal e ex-coronel da Polícia Militar Hildebrando Pascoal, vai ser julgado em Júri Popular.
O crime aconteceu há 25 anos, após uma discussão em uma farmácia de Rio Branco. Getúlio é acusado de ter mandado matar o filho de Hildebrando. O assassinato aconteceu no Beco São Domingos, no bairro Taquari. Ildo foi morto com um tiro.
“Deixo de analisar a tese de prescrição, eis que a mesma já foi objeto da Decisão de fls. 147/149, ratificada pelo acórdão de fls. 183/193 e não houve nenhum fato novo ou mudança de legislação vigente neste interregno. Assim, PRONUNCIO GETÚLIO SALDANHA PRIMO como incurso nas penas do art. 121 do Código Penal. O réu responde ao processo preso. Neste momento não vislumbro elementos novos capazes de autorizar a concessão de sua liberdade, visto que ainda persistem os elementos que ensejaram a decretação da respectiva prisão. Desta forma, nos termos do art. 316, § único do CPP, mantenho a custódia preventiva do acusado Getúlio Saldanha Primo”, disse trecho da decisão do juiz.
Ainda não há data para o julgamento do acusado.