Os vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco devem enfrentar uma das eleições mais concorridas dos últimos anos. Na eleição passada, em 2020, dos 17, apenas 6 parlamentares foram reeleitos e a Casa teve uma renovação de 60%. Agora, tudo indica que esse percentual deve aumentar e complicar ainda mais a vida dos vereadores da capital. Basta olhar para alguns partidos, que detém uma lista disputadíssima. É o caso do Progressistas, que tem 22 candidatos e desses, 3 já com mandato. Porém, o partido entra no jogo com outros nomes que facilmente podem ser eleitos, como: Felipe Tchê (filho do deputado Luís Tchê, Bruno Moraes (ligado às empresas de terceirização) e Gabriela Câmara (ex-presidente do ITERACRE). O Diretório Municipal do partido já havia declarado que pretende eleger 4 vereadores. Ou seja, a conta não fecha. Vai ter parlamentar que não terá o bilhete de volta à Câmara no ano que vem.
Quatro novas cadeiras
A Câmara de Rio Branco terá quatro novas em disputa nessas eleições. De 17, o parlamento terá 21 vereadores a partir de 2025. Vários partidos se apegaram nesse aumento e prometeram aos candidatos uma possível vitória.
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Disputa acirrada
Além do Progressistas, outros partidos que tem listas disputadíssimas de candidatos a vereadores, são: MDB, de Marcus Alexandre, PL, do prefeito Tião Bocalom e União Brasil. Todos eles, na janela partidária, ganharam vereadores com mandato, que irão disputar a reeleição.
Risco
Por outro lado, outras siglas entram no jogo com nomes já marcados e com possibilidade de eleger pouquíssimos parlamentares. É o caso do PT, que não conseguiu montar uma chapa tão competitiva e corre o risco de mais vez deixar uma eleição sem nenhum vereador eleito na capital.
Vexame
O PSD, do senador Sérgio Petecão, é outro partido que vai disputar as cadeiras da Câmara Municipal no alerta. O partido perdeu a única vereadora com mandato, Lene Petecão. O partido ainda deve lançar a vice-prefeita Marfisa Galvão para ver se consegue votos o suficiente para eleger pelo menos um parlamentar.
Nova Mesa Diretora
A renovação da Câmara também poderá ser sentida nas eleições da Mesa Diretora, já prevista para o ano que vem. O atual presidente, Raimundo Neném (PL), quer se reeleger e disputar mais uma vez a Presidência da Casa, sob as asas do prefeito Tião Bocalom.
Risco
Há um sério risco de nenhum membro da Mesa Diretora conseguir se reeleger e o colegiado ser totalmente renovado.
Federação vai mexer com a política do Acre em 2026
Pela primeira vez o governador Gladson Cameli falou sobre a federação entre Progressistas e União Brasil, marcada para acontecer em 2026. Ele afirmou que a nomeação de Fábio Rueda como secretário de Relações Federativas já é reflexo dessa união entre os dois partidos.
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Porém, além de mexer com a composição de chapa do PP nas eleições municipais deste ano, a federação com o União Brasil vai causar uma reviravolta também em 2026. Acontece que até o momento, o União Brasil tem o senador Alan Rick como candidato ao governo que sucederá a gestão Cameli. Por outro lado, o Progressistas pretende lançar a vice-governadora Mailza Assis ao cargo. Somente a Executiva Nacional dos dois partidos devem resolver o impasse futuro.