Senadores do Acre votam a favor de criação de bolsa-auxílio de até R$ 700 para estudantes

Aprovado pelo Senado, projeto agora vai para a sanção de Lula; saiba quem tem direito ao benefício e como acessá-lo

Os três senadores do Acre (Marcio Bittar, Alan Rick e Sérgio Petecão) votaram favoravelmente em projeto de lei aprovado pelo Senado Federal o qual estabelece o Programa Bolsa Permanência (PBP), com um auxílio de, no mínimo, R$ 700 mensais para estudantes de graduação e de R$ 300 para alunos de cursos técnicos (nível médio).

Aprovado na terça-feira (11), agora a proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além da bolsa estudantil, a Pnaes reúne outras 10 iniciativas, como um programa de atenção à saúde mental e um sobre alimentação saudável.

Petecão, Alan Rick e Marcio Bittar são senadores pelo Acre/Foto: Reprodução

O Bolsa Permanência integra a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), também prevista na matéria aprovada pelos parlamentares. Conforme a proposta, o objetivo do plano é evitar a evasão e incentivar o término da formação dos estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior.

A soma de todos os benefícios não pode superar 1,5 salário mínimo por estudante, exceto no caso de indígenas e quilombolas.

O Programa Bolsa Permanência existe pelo menos desde 2013, como ação do Ministério da Educação (MEC). Atualmente, o foco é atender, principalmente, estudantes quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O projeto aprovado pelos parlamentares amplia a extensão do auxílio e o torna lei, para que não seja cancelado ou desidratado diante da mudança de governos.

O auxílio será concedido a estudantes que não recebam bolsa de órgãos governamentais.

Veja quem tem direito à Bolsa Permanência:

  • renda mensal de cada pessoa da família não pode ultrapassar um salário mínimo;
  • o aluno deve estar matriculado em curso de graduação com carga horária igual ou maior que cinco horas por dia ou em um curso técnico;
  • não passar dois semestres além do tempo regulamentar da graduação.

A regra é diferente para estudantes indígenas e quilombolas:

  • podem ficar até quatro semestres além do tempo regulamentar do curso;
  • não precisam cumprir a exigência da renda ou da carga horária;
  • o valor do auxílio será o dobro do pago para os demais alunos.
PUBLICIDADE