PF e outras polícias do Acre deflagram operação e bloqueiam mais de R$ 170 milhões em bens

Ao todo, foram 28 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão. Membros da facção são acusados de tráfico e lavagem de dinheiro

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre (Ficco/AC) deflagrou nas primeiras horas desta terça-feira (16), a Operação Servilis para reprimir organização criminosa atuante no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A equipe é formada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal.

Quase 40 mandados expedidos pela Justiça do Acre foram cumpridos/Foto: PFAC

Durante a operação, mais de 80 policiais federais e estaduais foram às ruas no Acre, Mato Grosso, Maranhão e Paraná para dar cumprimento aos 38 mandados judiciais emanados do Juízo da Vara de Delitos de Organizações  Criminosas do Tribunal de Justiça do Acre.

Ao todo foram 28 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão, além do bloqueio de bens dos investigados que chega a R$ 174 milhões, valor esse que corresponde à movimentação financeira feita pelo grupo criminoso com as atividades ilícitas.

Operação também aconteceu em outros estados além do Acre/Foto: PFAC

A Polícia Federal explicou que as investigações começaram após a prisão em flagrante em Rio Branco de indivíduos que estavam com mais de 20 kg de cocaína, tentando transportar a droga até a cidade de São Luís/MA. Além disso, possibilitou que outra carga com cerca de 42 kg de cocaína, pertencente ao mesmo grupo criminoso investigado, fosse apreendida em Porto Velho/RO.

Armas e dinheiro em espécie foram apreendidos/Foto: PFAC

“Quanto ao tráfico de drogas, os elementos de prova revelaram que os entorpecentes eram adquiridos por meio de intermediários em Assis Brasil/AC e, posteriormente, remetidos ao Maranhão. Já em relação ao crime de lavagem de dinheiro, foi evidenciado que a organização criminosa se utilizava dos serviços de indivíduos residentes nas cidades de Assis Brasil/AC, Epitaciolândia/AC e Rio Branco/AC, assim como de estabelecimentos empresariais aparentemente idôneos, para a prática ilícita”, disse a PF do Acre em nota.

Os responsáveis poderão responder judicialmente pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penais totais somam mais de 30 anos de prisão.

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