Desapego – a cirurgia da alma para um viver genuíno; confira o artigo de Maysa Bezerra

Provérbios 27.6 nos ensina que "fiéis são as feridas feitas por um amigo"

O desapego, muitas vezes mal interpretado como indiferença, é na verdade uma cirurgia da alma, um processo de libertação que nos permite viver com plenitude e autenticidade.

Provérbios 27.6 nos ensina que “fiéis são as feridas feitas por um amigo”, sugerindo que a verdadeira amizade às vezes requer confronto e honestidade dolorosa, em vez de bajulação que pode ser enganosa e prejudicial. Este princípio bíblico ressoa com a sabedoria contemporânea, onde psicólogos enfatizam a importância de relações genuínas, que nos desafiam e nos ajudam a crescer. Como disse o psicólogo Walter Riso, “Apego não é amor, é medo da solidão”.

Em um mundo onde os beijos de Judas ainda ecoam, aprendemos que nem todo afeto é sinal de amor verdadeiro. O amor genuíno pode ser estressante, pode chorar e ser desafiador, mas sua essência não é de abandonar, mas de permanecer e lutar. O verdadeiro amor é aquele que se preocupa em nos moldar à semelhança do que é bom e verdadeiro, mesmo que isso cause dor, porque, como o aço é forjado no fogo, o caráter é forjado nas adversidades.

Para viver bem, é essencial cultivar a arte do desapego saudável. Isso significa aprender a deixar ir não apenas coisas materiais, mas também expectativas, relações tóxicas e padrões de pensamento que nos limitam. Separei aqui  algumas dicas práticas para cultivar o desapego:

  • Pratique a gratidão diariamente, reconhecendo o valor do que já possui. O Valor está em você.
  • Estabeleça limites saudáveis em relacionamentos, permitindo espaço para crescimento individual.
  • Invista em autoconhecimento, entendendo suas necessidades e desejos reais.
  • Desenvolva a resiliência emocional, aceitando que a mudança é parte da vida.
  • Busque relações que promovam o crescimento mútuo, onde a honestidade e o apoio sejam a base.

Lembre-se, o desapego não é um fim, mas um meio para alcançar uma vida mais rica e significativa. É um convite para uma jornada de autodescoberta e transformação, onde cada passo nos leva mais perto de quem realmente somos e do que verdadeiramente amamos.

No final, o desapego é a verdadeira cirurgia do coração, removendo o que é supérfluo para revelar o que é essencial. E assim, livres das amarras do apego, podemos nos abrir para o amor verdadeiro, aquele que se estressa, chora e é desafiador, mas nunca nos abandona, mesmo que longe fisicamente.

Porque, quem ama de verdade, briga por você.

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