Após ameaças de morte, equipe de Bocalom vai à PF e triplica segurança do prefeito

O coronel declarou que vai pedir à Polícia Federal que também realize uma investigação sobre o caso

O chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, coronel Ezequiel Bino, compareceu nesta quarta-feira (16) à sede da Polícia Federal para tratar sobre as ameaças de morte contra o prefeito Tião Bocalom (PL).

Tião Bocalom durante agenda de campanha/Foto: Reprodução

Na entrada da PF, durante coletiva de imprensa, o coronel revelou que a segurança do prefeito precisou ser triplicada após as ameaças. Por precaução, Bocalom também cancelou agendas.

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As ameaças foram descobertas pela equipe da Polícia Civil, informadas ao Gabinete Militar na manhã de segunda-feira (14) e seriam ‘cumpridas’ na terça-feira (15). O responsável pelas investigações será o delegado Pedro Buzolin.

“Nós trabalhamos com duas possibilidades: se as ameaças tiverem procedência e alguém tenha realmente a intenção de tentar contra a vida do prefeito, é gravíssimo e a gente tem que apurar. Se não é, se estão falseando uma ameaça, também é grave, porque o prefeito tem que dar continuidade a agenda pública dele e a gente não pode ficar limitado a essas denúncias. Sendo verdadeiras ou não, nós queremos chegar à fonte”, disse Bino.

Coronel Ezequiel Bino/Foto: ContilNet

Questionado se há possibilidade das ameaças ao prefeito serem de conotação política, Bino disse que não acredita nessa tese, mas lembrou que as investigações deverão confirmar ou não.

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“As informações que chegaram à Polícia Civil não dão essa conotação. Claro que só as investigações poderão esclarecer”, completou.

Apoio da Polícia Federal

O coronel declarou que vai pedir à Polícia Federal que também realize uma investigação sobre o caso.

“Pela gravidade das ameaças a gente gostaria muito de que a Polícia Federal, pelos mecanismos eficientes de investigação que tem, também se envolvesse”.

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