Associação dos Militares rebate acusações de policial civil sobre suposta agressão em ocorrência

Reinaldo Borges em entrevista ao ContilNet, disse ter sido agredido pelos agentes

Após repercussão do caso que envolve o policial civil Reinaldo Borges, que alegou ter sido agredido e preso injustamente durante uma ocorrência atendida por uma equipe da Polícia Militar no último sábado (11), o presidente da Associação dos Militares do Acre (AME/AC), Kalyl Moraes, subtenente da Polícia Militar do Acre, se manifestou sobre a situação nas redes sociais nesta terça-feira (14).

De acordo com Kalyl Morais, a equipe da PM chegou ao local da ocorrência, após solicitação da própria comunidade, e então o homem teria se identificado como policial civil e tentado usar de sua função para tentar intervir na situação.

O presidente da AME/Ac se manifestou sobre a acusação/ Foto: Redes Sociais

“A Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de Perturbação da Tranquilidade, onde diversas pessoas estavam numa festa e, entre elas, um agente de segurança pública, um policial civil. As guarnições chegaram ao local no intuito de atender a solicitação feita pela própria comunidade que mora próxima ao local, porém, em determinado momento, houve a apresentação de uma pessoa que posteriormente identificou-se como policial civil para tentar resolver”, disse.

Na última segunda-feira (13), Reinaldo Borges em entrevista ao ContilNet, disse ter sido agredido com um mata-leão, e que a ação teria feito com que ele desmaiasse, e posteriormente, sendo arremessado dentro da viatura, mesmo tendo informado aos PMs que não revidaria.

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Contrariando o relato do policial civil, o presidente da AME/AC afirmou que os agentes não cometeram abuso, e que o Reinaldo foi conduzido à delegacia por desacato, desobediência e resistência.

“Foi dada ao agente a opção de vestir suas roupas para acompanhar as guarnições até a delegacia, o que não aconteceu por voluntariedade do próprio policial civil. É preciso ressaltar que em nenhum momento houve abuso por parte das guarnições policiais militares. O dito agente exalta que a ocorrência foi uma afronta à polícia civil. Ao contrário, a afronta foi do mesmo agente ao serviço policial militar. Nessa ocorrência específica, houve esse exagero por parte do policial civil, que quis avocar sua condição para poder se sobressair nessa situação”, ressaltou.

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Sobre as atitudes a serem tomadas no futuro, disse que irá buscar justiça através dos meios legais e que espera uma punição aos maus policiais. O Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol/AC) se manifestou sobre o caso e exigiu respeito, e afirmou que entrará na justiça em busca de elucidar o caso.

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