Até o fim do ano, quando a Energisa encerra a primeira etapa do plano de transformação da infraestrutura de energia que desenvolveu para Rondônia, 90 mil famílias estarão utilizando energia mais limpa, fornecida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Elas deixarão de ser abastecidas pelas poluentes e barulhentas usinas térmicas a diesel. Passarão a receber a mesma eletricidade que atende a maioria dos brasileiros com segurança e qualidade. Na prática, sofrerão menos com oscilações da tensão e terão mais possibilidade de expansão na oferta de energia.
A integração ao SIN é parte do pacote de R$ 1,7 bilhão em investimentos da Energisa nos três primeiros anos de operação da empresa no estado. Para isso, a empresa projetou a construção de 18 novas subestações de energia até 2022. São elas que possibilitam levar a energia em alta tensão gerada por hidrelétricas, térmicas, usinas solares e eólicas em todo o país para as redes de média e baixa tensão locais, que chega até a casa dos clientes. Com as redes locais ligadas nesse sistema, já foi possível desligar quatro usinas a diesel, outras oito serão desligadas até o fim do ano e mais uma em 2022.
Fabrício Sampaio, diretor técnico da Energisa em Rondônia, lembra que, diferentemente das usinas a diesel, que operam isoladas, sem nenhum sistema de backup (redundância), o SIN é programado para dar a maior segurança possível ao cliente. “Isso proporciona mais qualidade e segurança na eletricidade que abastece a população e os grandes e pequenos empreendimentos no estado”, explicou.
Empreendedores relatam resultados de troca da energia das usinas pelo SIN na BR 429
A construção de uma nova rede de distribuição de energia ao longo da BR 429, com a substituição das três usinas a diesel que abasteciam a região, transformou a vida dos pequenos empreendedores do agronegócio da região. Vanilton e Cláudio, personagens reais da nova campanha publicitária da Energisa que vivem e trabalham no município de Seringueiras, às margens da rodovia que liga o interior de Rondônia à fronteira com a Bolívia, contam que agora têm energia para investir.
Cláudio produz e beneficia maracujá e tinha dificuldade com a energia. “Estava desistindo de construir a indústria porque a energia não tocava as máquinas. Tinha prejuízo. Não consegui trabalhar” resume. Hoje, com a construção de uma nova infraestrutura elétrica para atender o município, ele consegue beneficiar o fruto e congelar a polpa.
Vanilton também mora e trabalha na região, produzindo queijos. Ele lembra que, até o ano passado, não tinha segurança na energia que recebia até outubro do ano passado, quando a Energisa inaugurou as novas redes elétricas para Seringueiras. “Era muito sofrido. Tinha hora que vinha muito forte. Tinha hora que acabava”, lembra. Agora, ele faz planos para o futuro. “Com essa energia que a Energisa forneceu para a gente, nossa expectativa é de crescer muito”, completa. Confira o depoimento: