A chamada nova maconha conhecida como K9, droga de efeito devastador é encontrada inicialmente entre usuários da Cracolândia, no centro de São Paulo, já está circulando no Acre, principalmente entre viciados da capital Rio Branco. O alerta vem sendo feito por peritos da Polícia Técnica da Polícia Civil do Acre (PCCA),ao apreender porções da droga na cidade.
O perito Juliano Cesaroto, da Polícia Técnica, revelou que, ao analisar uma apreensão de drogas, percebeu que a embalagem da droga era diferente do material comumente encontrado neste tipo de apreensão. No laboratório, os peritos concluíram que a droga faz parte do novo flagelo dos serviços de saúde que combatem o uso abusivo de drogas.
A K9 é definida pela Polícia Técnica como uma maconha sintética, que vem a ser oriunda de uma mistura de produtos químicos industriais com moléculas sintéticas de THC pulverizados sobre qualquer erva seca – como capim, envolto em brilhantes e chamativos pacotes coloridos.
A droga é projetada para se parecer com a maconha, mesmo não possuindo aroma e a aparência da natural, e vem disfarçada de incenso e ervas aromatizadoras, o que não tem nada a ver com a maconha natural.
Além de K9, a droga também é conhecida como K2, K4, High Legal, Black Mamba, Cannabis Blends e Spice. Especialistas advertem que, por ser sintética, a K9 pode ter efeito cem vezes mais potente que a maconha natural. Por isso seu consumo afeta o cérebro de forma diferente do que a droga natural, e, de acordo com o NIDA – o Instituto Nacional de Abuso de Drogas, nos EUA, os usuários podem ter efeitos no organismo como: ansiedade, agitação, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, convulsões, alucinações, pânico, incapacidade de comunicação, paranoia, além de levar o usuário a agir com violência.
A consequência do uso do produto vem sendo comparada ao “efeito zumbi”, segundo mostram vídeos com imagens com o estado precário que os usuários dessa droga após o consumo.