Aos 45 anos, a guia de autointimidade, Sonja Semyonova se autoproclama uma ‘ecossexual’, ou seja, uma pessoa que ‘muitas vezes imaginaria a Terra como sua amante’. Isso porquê ela se apaixonou e diz ter sentido uma atração erótica por uma árvore de carvalho em Vancouver, no Canadá. Apesar disso, a mulher esclarece que não há prática sexual com a planta.
Tudo começou quando Semyonova fazia caminhadas por um parque e viu a árvore pela primeira vez. A atração, segundo ela, foi instantânea e as visitas se tornaram constantes. Sempre que saía para fazer exercícios, ela passava pelo lugar para admirar o carvalho. A mulher decidiu documentar o caso e publicar em suas redes sociais.
“Eu percorria um caminho perto da árvore cinco dias por semana durante todo o inverno. Percebi uma conexão.”, contou ela ao New York Post.
Algo que desperta o fascínio da mulher é também a estabilidade e o tamanho da árvore. Ao descrever suas perspectivas românticas, Semyonova explica que há sentimentos em comum entre quem sente atração por pessoas e aqueles que veem erotismo em plantas.
“Adoro a sensação de ser pequena e apoiada por algo tão sólido, com a sensação de não ser capaz de cair. Existem semelhanças entre o sexo com as pessoas e o erotismo que os ecossexuais sentem com a natureza, mas não são a mesma coisa”
Sonja Semyonova, que também se especializou em contar histórias eróticas, diz que há uma grande confusão no que diz respeito ao envolvimento romântico de pessoas com os elementos da natureza.
“Um grande equívoco é que ecossexualidade significa sexo entre as pessoas e a natureza. A ecossexualidade é uma forma diferente de explorar o erótico. Assistir à mudança das estações é para mim um ato erótico. Você sai da morte no inverno e então tudo ganha vida na primavera e acasala.”