Fotos de estudantes acreanos mostram rastro destruição causado por protestos na Bolívia

A violência que transformou em campos de batalha as ruas de cidades de 14 estados da Bolívia, inclusive de Cobija, em Pando, na fronteira com os municípios brasileiros de Epitaciolândia e Brasiléia, no Acre, nos protestos contra o governo do presidente Evo Morales, acusado de fraude eleitoral na eleição do última segunda-feira (21), teve continuidade nesta terça-feira (22). Na região de Cobija, os protestos se intensificaram com o incêndio de veículos, saques de lojas e agressões entre os partidários de Morales e Carlos Mesa, o candidato a presidente que vem denunciando o governo de fraudar as eleições.

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A Força Nacional Boliviana, uma espécie de Polícia Federal fardada do país, leal ao governo de Morales, está tentando conter os tumultos, mas, até esta tarde, não obteve sucesso. Um sem número de pessoas estão sendo presas. A Polícia Nacional está usando gás lacrimogênio para dispensar a população nas ruas.

Uma série de fotografias repassadas ao ContilNet por estudantes brasileiros que moram e estudam na Bolívia mostram os rastos de destruição. Tudo começou após os resultados das eleições. As autoridades dos estados mais atingidos pela onda de protestos estão realizando o levantamento dos prejuízos deixados pelos opositores de Morales.

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O amanhecer desta terça-feira em Cobija revelou o tamanho do estrago. Durante a noite anterior, o prédio da Corte Eleitoral do Estado foi invadido e parcialmente incendiado. Também foram queimadas caminhonetes, equipamentos eletrônicos e móveis.

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