Síndrome de Borderline: Record não sabe como agir com acreana Raissa em A Fazenda

Após o surto da ex-vice-Miss Bumbum Raíssa Barbosa ao ser indicada para a Roça, na terça-feira (16/9), fez não só a internet, mas a Record se preocupar com a participantes. Os rumores que circulam nos corredores da emissora são de que a peoa, em nenhum momento, mencionou que apresentava um quadro da síndrome de Borderline. E, agora, segundo fontes, a produção do programa se encontra sem saber como lidar com a situação de Raissa.

Barbosa, assim como todos os outros peões, fez testes com médicos e psicólogos mas não mencionou que sofre do Transtorno de Personalidade Limítrofe. Ainda segundo fontes, Raíssa toma apenas os remédios que foram pedidos previamente, mas nada relacionado à síndrome. “O indivíduo com Transtorno Borderline apresenta instabilidade afetiva devida a acentuada alteração do humor acompanhada de irritabilidade ou ansiedade. Apresentam dificuldade para adaptar-se em situações de vida adversas podendo experimentar acontecimentos de vida normal como estranhos , ameaçadores e persecutórios”, afirmou a psicóloga Rosangela da Silva.

A coluna procurou também a médica neuropsiquiatra, pós-graduada em psiquiatria e neurologia clínica, com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento, Gesika Amorim, e perguntou se é possível um paciente passar por um teste e não ser diagnosticado. “Dependerá muito de quem vai fazer a avaliação. Se for um bom profissional psiquiatra ou um psicólogo experiente, se o indivíduo não mentir ou omitir fatos de sua vida durante o teste, é muito pouco provável que o profissional deixe passar, sem diagnosticá-lo com transtorno de personalidade, seja borderline ou qualquer outro. Em suma, dependerá muito da experiência do profissional que avaliará o teste e da forma que o paciente vai relatar para este, os fatos”, afirmou.

Medicação e tratamento

Segundo a neuropsiquiatra, no caso do Transtorno de Personalidade Borderline, a pessoa tem uma oscilação comportamental muito grande, um sofrimento interno intenso e, às vezes, é necessário sim o uso de estabilizadores de humor, antidepressivos e, em algumas situações, é necessário até mesmo usar substâncias para diminuir um pouco a agressividade ou impulsividade da pessoa. Além disso, é importante dizer que o tratamento vai muito além de remédios e precisa ser feito com seriedade.

“Ela consegue levar uma vida normal, mas se de alguma forma isto causar sofrimento a ela, é necessário que ela busque terapia e tratamento com o profissional adequado. O mais importante é o autoconhecimento, saber quem ela é qual é o seu diagnóstico e se precisar de tratamento químico para aliviar qualquer tipo de sofrimento, não há porque não ser medicado e levar uma vida normal”, disse a médica.

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