Facilidade do e-commerce possibilita renda extra para todo tipo de profissional, mas exige cuidados

Não é novidade que o e-commerce avança no Brasil a cada ano que passa. Mesmo no desafiador 2020 não houve desaceleração, muito pelo contrário. E não são só grandes empresas que se aproveitam disso. Pequenos empresários e até profissionais buscando uma renda extra podem abrir suas lojas.

É muito mais fácil “abrir” um comércio virtual que uma loja física, além de requerer um investimento menor e poder alcançar públicos muito maiores. Mas para isso é preciso certos cuidados e atenção a detalhes que podem passar batido para quem não tem experiência no assunto.

Primeiro de tudo, é preciso pensar na experiência do cliente. Não é só uma questão de fazer um site bonito, mas também acertar todos os passos desde o acesso até a compra. Por exemplo, os sites de apostas esportivas têm grande atenção a esse processo, criando tutoriais intitulados entenda como fazer o cadastro na Betmotion ou melhores bônus de boas-vindas do mercado. Conteúdo desse tipo é algo muito positivo porque entende que nem todas as pessoas são nativas digitais ou tem grande facilidade ao navegar na internet e mexer em um computador.

Além disso, ainda é preciso lidar com a desconfiança que ainda resiste sobre negociações na internet e qualquer coisa que envolva dinheiro. Afinal, ainda há muitos golpes e notícias negativas envolvendo crimes cibernéticos.

O citado cadastro é um dos pontos mais sensíveis para a criação de um e-commerce porque é nele que serão compartilhados os dados pessoais e financeiros. Essas informações são muito importantes e cada vez mais são fruto de discussões sobre proteção, privacidade e cuidado. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) versa exatamente sobre esse assunto e é um divisor de águas para a responsabilidade com as informações pessoais de cada cliente que as empresas devem ter.

Ferramentas para ajudar

Tanto pequenos negócios como até comércios com maior porte podem aproveitar ferramentas já criadas, sem precisar criar um sistema próprio para construir sua presença online.

Por exemplo, é possível criar um site de e-commerce de forma rápida com uma plataforma como o Shopify. Com ela fica fácil escolher o design da página, inserir os produtos, monitorar acessos, compras e o comportamento do cliente e fazer a ligação com os métodos de pagamento. É possível inserir o pagamento com cartão de crédito, débito, boleto e até transferência bancária.

Usando os templates (modelos) disponíveis é possível criar essa loja e começar a operar no mesmo dia, ou seja, é um processo fácil e pouco burocrático.

Mas apesar do crescimento constante – só em 2020 foi um aumento superior a 70% nas vendas de e-commerce no Brasil -, vender online não é só criar a loja e esperar o dinheiro cair do céu. É preciso ter boas noções de marketing para se diferenciar em um pool repleto de concorrentes. As redes sociais são uma forma excelente para chegar em seu público, especialmente o Instagram, muito usado hoje por comércios eletrônicos.

A beleza dos nichos

Não é fácil concorrer com os grandes players online, afinal a estrutura deles requer enormes investimentos e os preços são difíceis de bater.

Mas para alguém que busca uma renda extra ou um pequeno comerciante há um campo enorme para explorar que são os nichos. A internet possibilitou que influenciadores tivessem acesso a públicos bastante específicos com vídeos e conteúdo digital e pode fazer exatamente o mesmo para quem tem um produto de qualidade para vender.

Seja camisetas personalizadas, dicas de apostas esportivas, plantas raras, cafés especiais, não faltam nichos para explorar com e-commerce. Afinal, uma loja física pode não conseguir chegar no público característico e exige um grande investimento, mas uma versão online pode eliminar esses problemas.

Portanto caso sua área de atuação ou um interesse ou hobby sejam em um setor que é de nicho, com seguidores fiéis e boas oportunidades de negócio, pode ser muito interessante abrir um e-commerce. Claro que ter a ajuda de um programador, um especialista em marketing e outros colaboradores é ótimo, mas é perfeitamente possível começar essas operações sozinho (a) e perceber se há potencial na ideia.

 

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