Boliviana depõe ao Senado sobre acidente com avião da Chapecoense, em 2016

A inspetora de voo Celia Monasterio, cidadã boliviana apontada como uma das responsáveis pela autorização de decolagem do avião que transportava uma delegação do time da Chapecoense, em 2026, e que caiu por pane seca em cujo acidente morreram 71 pessoas, está depondo em vídeo conferência na CPI do Senado que investiga o acidente. Entre os mortos na queda do avião que viajava da Bolívia com destino a Colômbia, estava o médico acreano Márcio Bestene Koury, então com 44 anos, membro da delegação e que foi uma das vítimas fatais.

O voo partiu da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e se dirigia a Rionegro, perto de Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense jogaria a final da Copa Sulamericana de 2016 contra o Athletico Nacional, equipe local. A maioria dos mortos era de jogadores, dirigentes e funcionários da Chapecoense, mas a tragédia também matou jornalistas e tripulantes da aeronave.

Celia Monasterio está presa em Corumbá (MS) desde setembro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que também emitiu uma ordem de extradição. Inicialmente o depoimento estava marcado para semana passada, mas foi suspenso porque a Polícia Federal pediu mais documentos para a liberação judicial. Na Bolívia, Celia é considerada foragida da Justiça.

O depoimento da controladora de voo está ocorrendo de forma digital. O objetivo da CPI é apurar a situação dos familiares das vítimas do desastre. Os senadores investigam ainda os motivos pelos quais familiares ainda não receberam indenizações.

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