26 de abril de 2024

Petecão celebra resultados de pesquisa interna, mas confessa que Sena é seu ‘calcanhar de Aquiles’

Animado

O senador Sérgio Petecão (PSD), por ora o principal adversário de Gladson Cameli (PP) na disputa pelo Governo do Estado no ano que vem, está animado com o resultado de uma pesquisa para consumo interno que seu grupo mandou rodar. “Tô bem feliz, porque está refletindo o que eu tô vendo na rua”, disse à coluna.

Pesquisa

De acordo com o senador, a pesquisa ouviu 3.526 pessoas, no período de 6 a 13 de dezembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo. “Nós fizemos a pesquisa em Cruzeiro do Sul, Taraucá, Sena Madureira, Rio Branco e Brasileia”, contou.

Empate

Sem revelar os números, o senador disse que a pesquisa já aponta para um empate técnico entre ele e Gladson, dentro da margem de erro. “O governador ainda está três pontos na nossa frente”, revelou.

Surpresa positiva

Petecão confessou ainda que a principal surpresa positiva dessa pesquisa foi o número que conseguiu na região da fronteira. “A minha grande surpresa foi o Alto Acre, em Brasileia. A gente aparece bem na frente dele (do governador Gladson Cameli). Em Taraucá a gente ganha também”.

Calcanhar de Aquiles

Por outro lado, onde o senador achou que poderia estar em uma situação mais confortável, na cidade de Sena Madureira, ele não está tão bem assim. “Em Sena eu achava que poderia estar em uma situação melhor, até por conta da nossa relação com o Mazinho (prefeito da cidade). Não é que esteja ruim, mas achei que poderia estar melhor”.

Subindo

Nas contas do senador, sua candidatura tem margem para subir ainda mais. “Achei que ia chegar nesses números só lá pra março ou abril do ano que vem. E agora com esses escândalos, quando rodarmos outra pesquisa, o resultado já vai ser diferente”.

Diferença

O senador fez questão de comentar que sua pesquisa apresentou um resultado bem diferente das últimas que foram divulgadas. “Essa pesquisa não mostra nem de longe aquela diferença que vinha sendo mostrada nas pesquisas que tem sido divulgadas”.

Frente ampla

A tão aguardada federação partidária entre partidos do campo progressista está cada vez mais encorpada. Apesar de não ter nada definido, alguns partidos já sinalizam publicamente a possibilidade dessa união. Após acenos positivos de PT, PSB e PCdoB para o enlace, nesta semana foi a vez do PV aprovar a aliança.

Federação

A proposta da “federação partidária” foi aprovada pelo Congresso Nacional em setembro deste ano, onde permite que dois ou mais partidos formem uma federação para atuar de forma conjunta, por quatro anos, nas esferas municipal, estadual e federal. Mas para valer, os partidos precisam aprovar a união. Vale ressaltar que a proposta é diferente de uma fusão, que é permanente.

Verdes

A aprovação da federação por parte do PV ocorreu na última terça-feira (21), em reunião com 26 presidentes estaduais da legenda. O partido quer a criação da federação com o PSB e o PCdoB. Apesar do PT não estar inicialmente entre as prioridades do PV para a composição de uma federação, é possível que mais adiante a coisa mude, já que houve também a sinalização de apoio à chapa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Sinais

A ida do PV para o mesmo campo ocupado pelo PT e demais partidos progressistas não é novidade, pelo menos aqui no Acre, já que desde meados deste ano o partido faz parte de um bloco de siglas que vem mantendo conversas com vistas ao pleito do ano que vem. Além do PV, o bloco é composto por PT, PSB, PCdoB e Psol.

Senado

O cenário de aliança entre o PV e o PT no Acre é tão claro, que a presidente estadual da sigla, Shirley Torres, postou em uma rede social um vídeo com o chamamento para o lançamento do site do ex-senador Jorge Viana (PT) e escreveu na legenda: “Meu futuro senador”.

Longo

Apesar da sigla estar cada vez mais perto do PT, o seu único deputado estadual, Pedro Longo, não só é da base do governador Gladson Cameli (PP) na Aleac, como é também líder do Governo na Casa. A hipótese mais provável é que o deputado rume para outro partido no ano que vem, para permanecer na base do governo.

Chapa cheia

A cada partido que pode ingressar nesta federação, as chapas para deputados estaduais e federais vai ficando mais forte e mais difícil. Como cada partido (ou federação) só pode lançar 9 nomes para a disputa das vagas da Câmara Federal pelo Acre, uma única chapa com nomes feito o de Perpétua Almeida (PCdoB), Léo de Brito (PT), Raimundo Angelin (PT) e César Messias (PSB) pode ser uma realidade. Vai ter muita gente grande indo pra Manacapuru.

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