Web 3.0: o que esperar do futuro da internet?

Não é mais necessário reafirmar a importância que a internet tem em nossas vidas hoje em dia. Todos estamos cientes do uso que fazemos a cada dia, já que ela se tornou um recurso indispensável para a sociedade

 

Não é mais necessário reafirmar a importância que a internet tem em nossas vidas hoje em dia. Todos estamos cientes do uso que fazemos a cada dia, já que ela se tornou um recurso indispensável para a sociedade, tanto para se informar quanto para se comunicar, trabalhar, se divertir, quanto para aprender novas habilidades e se relacionar com pessoas.

Também é evidente que a rede evoluiu, passando de sites muito simples e com poucas funções para os atuais, responsivos e interativos. O que talvez nem todo mundo saiba é que estamos transitando para a terceira geração da internet. Mas, o que seria isso, e como funcionavam as duas gerações anteriores?

Disseminação da internet no Brasil

Quando a World Wide Web (www) chegou às casas brasileiras (há cerca de duas décadas), tudo parecia novo e emocionante. Mas o acesso era lento, e os sites eram estáticos, possuindo muito texto, e oferecendo pouca capacidade de interação com os conteúdos. Em meados dos anos 2000, começou a ser implementada uma nova geração de internet: a Web 2.0, também conhecida como Web Social.

Sua principal característica era ser muito mais colaborativa. Os internautas passaram a poder contribuir, e o conteúdo passou a ser compartilhado. Os fóruns foram um bom exemplo desse avanço. Depois vieram as redes sociais, e os sites de opiniões e avaliações. Além disso, com os avanços na conectividade, e nas ferramentas criativas, esses conteúdos eram muito mais gráficos e baseados em multimídia.

Esta é a rede que muitos de nós conhecemos, e que tem sido, em geral, satisfatória. Porém, nem todos concordam com o seu funcionamento. Porque, embora os usuários possam participar das mudanças, o ‘’poder da rede’’ está nas mãos de algumas poucas empresas.

Muitas pessoas pedem por uma descentralização, e que o poder de decisão seja transferido para os internautas. Esse se tornou o principal objetivo da Web 3.0. Atualmente, ela está em processo de implementação, e também é conhecida como Web Semântica.

Qual o possível processo de descentralização da Web 3.0

É evidente que essa não é uma tarefa simples. O conteúdo da internet sempre foi  de propriedade das ‘’gigantes’’ da tecnologia. Alcançar a descentralização requer mais do que ferramentas inovadoras.

No entanto, a tecnologia abriu novas possibilidades, e atualmente é possível contar com avanços técnicos, que transportam e armazenam informações de forma criptografada, conferindo autenticidade aos dados. Esses recursos, dão início ao processo de descentralização da rede.

A transição não é fácil, uma vez que a internet abrange muitas áreas da sociedade. Atualmente, são realizadas diversas operações econômicas na rede digital. Compras e vendas são um bom exemplo, mas não o único.

Agora, acessamos jogos com prêmios em cassinos online, assim como realizamos investimentos, ou doamos quantias de dinheiro a determinadas organizações. A tecnologia atual permite registrar essas operações e certificar a autenticidade das mesmas, facilitando a adaptação a esse novo modelo de comunicação.

Como será a internet na versão 3.0?

A Web 3.0 possui uma série de características que a diferenciam das duas versões anteriores. Em primeiro lugar, estamos diante de uma rede mais acessível, o que implica que será uma internet para todos. Os usuários terão muito mais controle sobre dados privados, algo que faz parte dos objetivos primordiais dessa transformação.

Também será uma rede muito mais intuitiva, graças à Inteligência Artificial, disponibilizando conteúdo personalizado, e pesquisas mais ajustadas às preferências dos usuários. Além disso, haverá ainda mais facilidade para identificar imagens e vídeos nas buscas (e não apenas textos).

Farão parte da nova web os conteúdos feitos com Realidade Virtual, por exemplo, tornando a experiência muito mais realista, e proporcionando novas possibilidades de interação com o mundo.

Mas, acima de tudo, será uma rede descentralizada, onde será priorizado o uso de software livre, e de aplicativos que não dependerão de um único servidor. Em resumo, desfrutaremos, em breve, de uma internet mais democrática, moderna e segura, possivelmente.

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