A fuga histórica dos acreanos Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (14), segue como um dos assuntos mais comentados do Brasil.
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Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima em cinco estados (Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Distrito Federal e Rio Grande do Norte).
Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça (Senappen) informou que as obras de reforma do presídio podem ter favorecido a fuga de dois presos, já que as regras da cadeia são rigorosas.
“Até mesmo dentro da cela individual, de 7 metros quadrados, há procedimentos a serem seguidos: O chuveiro liga em hora determinada no único horário disponível para o banho do dia. A comida chega através de uma portinhola. A bandeja é recolhida e em seguida vai para inspeção”, diz um trecho da reportagem do G1.
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Considerados de alta periculosidade, Rogério e Deibson, ambos conhecidos como “Tatu” ou “Deisinho”, respectivamente, estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos para o local depois da rebelião que aconteceu em julho do mesmo ano, no presídio Antônio Amaro Alves.
Os presídio de segurança máxima de Mossoró foi inaugurado em 2009 e tem capacidade para 208 presos. A unidade recebeu os primeiros detentos em fevereiro de 2010 —eram 20, transferidos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.
Na reforma do presídio de Mossoró, está sendo construinda uma muralha igual a da penitenciária federal de Brasília. Este novo equipamento de segurança está previsto para todas as cinco unidades federais.