20 de abril de 2024

PF investiga professora e diretor que falsificaram documentos para entrar no curso de Medicina da Ufac

A investigação teve início após uma denúncia anônima

Uma professora Enfermagem e o diretor de um centro acadêmico estão sendo investigados pela Polícia Federal por suspeita de falsidade ideológica. O casal teria utilizado documentos falsos para conseguir vagas residuais no curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Segundo informações, a professora teria apresentado uma série de documentos fraudulentos. Um deles indicava que ela teria estudado Medicina em uma universidade que sequer oferecia o curso.

O esquema envolve uso de documentos falsos/ Foto: Reprodução

A investigação teve início após uma denúncia anônima, que constatou que a universidade mencionada na declaração de matrícula apresentada por ela não a reconheceu como aluna.

Após isso, um ofício enviado ao Ministério Público Federal revelou indícios de fraude na documentação apresentada pela investigada no ato de matricula no curso de medicina da Ufac. Uma comissão Especial de Inquérito Administrativo foi instaurada e resultou no cancelamento definitivo da matricula.

A investigada teria, ainda, tentado se dissociar de sua posição de professora na instituição, alegando ter morando no Rio de Janeiro e apresentando uma conta de luz em nome de outra pessoa, na tentativa de burlar o sistema.

O que diz a Ufac

Em nota, a Ufac afirma que recebeu a denúncia e que abriu um processo de investigação. A instituição informou, também, que a matrícula foi cancelada e que aguarda o resultado das investigações para adotar novas medidas. Confira:

“A Ufac recebeu a denúncia por meio da Ouvidoria e instaurou um processo de investigação. Foi apurado que a suspeita havia entrado com documentos falsos no processo de vagas residuais do curso de Medicina. Com resultado da apuração,foram tomadas duas medidas: o cancelamento da matrícula e a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O processo foi enviado para investigação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) e a universidade aguarda o resultado para que novas medidas possam ser adotadas”.

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