A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu pela substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar dos sargentos Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, acusados pela morte da enfermeira Géssica Melo.
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A decisão foi proferida na última terça-feira (30), na sede do TJAC, onde os desembargadores Denise Castelo Bonfim e Francisco Djalma se posicionaram favoravelmente aos habeas corpus, enquanto Elcio Sabo Mendes foi contrário à decisão. Segundo o advogado de defesa, Wellington Silva, a medida corrige um equívoco cometido na decretação da prisão preventiva.
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Gessica Melo, de 32 anos, foi morta após ser atingida por disparos realizados pelos policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) durante uma abordagem na BR-317. Durante as investigações, foi constatado que não havia indícios de que Gessica estivesse armada, apesar de uma arma ter sido encontrada no local.