Nesta semana, o promotor do Ministério Público do Estado do Acre, Tales Tranin, se viu no centro de uma investigação que apura acusações de que ele tem um suposto envolvimento com organizações criminosas no estado.
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Em entrevista coletiva, o advogado dele, Erick Venâncio, lembrou que o processo corre em sigilo decretado em 4 instâncias diferentes e foi decorrente de um processo administrativo aberto no Conselho Nacional do Ministério Público. A investigação foi autorizada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Samoel Evangelista.
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Trechos dos processos e das acusações foram vazadas nos últimos dias e divulgadas pela imprensa do estado. O advogado garantiu que deverá protocolar um pedido para investigar o responsável pelos vazamentos, uma vez que o processo é estritamente sigiloso.
“Que fique claro que ninguém nunca disse que esses vazamentos se deram perante o Ministério Público. Nós estamos requerendo. O CNMP já foi informado desse vazamento”.
O processo percorre em duas esferas diferentes: no Ministério Público e no Tribunal de Justiça. “Só uma investigação poderá dizer de onde veio efetivamente esse vazamento. Nós esperamos que se descubra e que essa pessoa seja responsabilizada”, completou o advogado.