Nesta semana, a defesa Eduardo da Costa Azevedo, de 23 anos, que confessou ter matado a própria mãe a facadas no Acre, conseguiu a liberação da Justiça para que ele passe por exames de incidência de insanidade mental.
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Ele é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.
O ContilNet teve acesso ao pedido da defesa, que revelou detalhes da conduta de Eduardo após ter sido preso pelo crime.
No documento, o advogado Iocidney de Melo Ribeiro revelou que o acusado, ao ser questionado sobre o crime, não demonstrou qualquer emoção ou sentimento, além de não apresentar nenhum emoção ou arrependimento. O advogado também disse que Eduardo teve comportamentos estranhos que corroboram para o pedido de insanidade mental.
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“Sobre a quantidade de facadas, disse uma, depois achava que talvez duas, sempre sem esboçar qualquer tipo de sentimento ou arrependimento. Logo em seguida, de forma abrupta, informou que a moto que usou no dia dos fatos estaria no corredor do local onde trabalhava”, disse o advogado no pedido.
Em conversas com o acusado, o advogado revelou ainda que Eduardo justificou as agressões sofridas pela mãe desde a infância como motivos do assassinato. “No dia dos fatos, quis dar um basta naquela situação, mais uma vez sem demonstrar qualquer tipo de sentimento”, descreve a defesa.