Cinco pessoas morreram durante confrontos violentos em bloqueios de estradas na Bolívia, segundo confirmou a Procuradoria-Geral do país nesta quinta-feira (12). Entre as vítimas estão três policiais, um bombeiro e um morador da região de Cochabamba. As mortes ocorreram em meio a protestos ligados a apoiadores do ex-presidente Evo Morales, que começaram no início de junho e se intensificaram nos últimos dias, especialmente em áreas estratégicas como a rota entre Cochabamba e o oeste do país.
Cinco pessoas morreram durante confrontos violentos em bloqueios de estradas na Bolívia, segundo confirmou a Procuradoria-Geral do país nesta quinta-feira (12).
De acordo com o governo, os agentes de segurança foram mortos no município de Llallagua, no norte de Potosí, enquanto o civil morreu em Cochabamba, ao tentar manusear um explosivo. A diretora do Instituto de Investigações Forenses (IDIF), Ana Katherine Ramírez, afirmou que as autópsias estão sendo realizadas com escolta reforçada. O ministro de Governo, Roberto Ríos, denunciou o uso de armas de fogo contra as forças policiais por supostos atiradores e garantiu que os responsáveis serão punidos.
O governo de Luis Arce vê os protestos como parte de uma articulação política promovida por alas ligadas a Evo Morales, em meio a uma crescente divisão no partido governista, o Movimento ao Socialismo (MAS). Para conter a crise, Arce determinou a continuidade de ações conjuntas entre as forças policiais e militares, visando desobstruir as estradas e restaurar a ordem em regiões sob risco.