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O governador Tião Viana defendeu a construção do Linhão do Juruá entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, investimento de R$ 370 milhões que vai possibilitar aos municípios localizados às margens da BR-364 deixarem de usar energia produzida a partir da queima de combustível.
Na segunda-feira (20), ContilNet mostrou que o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a licença ambiental da obra fosse cancelada por conta da não participação do Ibama e das comunidades que poderão ser afetadas pelos impactos decorrentes da obra.
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Durante solenidade na noite desta quinta (23), no Tribunal Regional Eleitoral, o governador sentou ao lado do procurador eleitoral Ricardo Alexandre, quando conversaram alguns minutos sobre o assunto.
Viana afirmou que vai procurar o MPF para tratar da questão. De acordo com o governador, o Juruá consome todos os anos 50 milhões de litros de diesel para a geração de energia térmica.
“Este é um dano ambiental irreparável de emissão de enxofre e outros gases. E a divergência é que quando [as torres] forem passar nas áreas indígenas daqui um ano pode afetar alguma coisa do meio ambiente à margem da rodovia”, comentou Viana.
“Então nós vamos ter que procurar [o procurador da República autor da ação] levando a nossa boa-fé, sabendo da boa-fé dele, da sua obrigação constitucional de ele questionar a obra para tentarmos superar este problema”, completou o governador.