24 de abril de 2024

Crise econômica aumenta procura de brasileiros por visto EB-5 no país

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A percepção é da LCR Capital Partners, empresa com escritório no Brasil, em São Paulo, especializada em assessorar brasileiros interessados em adquirir o green card para fixar residência permanente nos EUA, via a modalidade de visto EB-5.  O EB-5 assegura o visto a quem injetar dinheiro em projetos destinados à geração de empregos nos EUA, e estende o benefício a dependentes diretos do investidor, com até 21 anos de idade. Desde a sua criação, em 1990, ele já viabilizou cerca de 150 mil novas vagas de emprego nos Estados Unidos e forneceu aproximadamente 18 mil green cards para estrangeiros.

A LCR Capital Partners é um Centro Regional, autorizado pelo governo norte-americano, a assessorar estrangeiros que sonham viver nos Estados Unidos, sem as amarras dos vistos de estudante ou de negócio que expiram, acabado o curso ou o contrato de trabalho. “O EB-5 vem despertando cada vez mais o interesse de brasileiros, sobretudo de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná”, diz Carlos Higuchi, sócio e diretor da LCR para o Brasil e América Latina. “Como estamos localmente presentes, falamos português e desenvolvemos projetos sólidos, capazes de gerar o número mínimo de postos de trabalho exigidos pela Lei que regula o EB-5, temos tido uma procura crescente nessas e em outras regiões”, completa.  Segundo Higuchi, de outubro do ano passado até maio deste ano, o volume de potenciais clientes da LCR cresceu 400%, atingindo os três dígitos mensalmente.  Somente em maio, foram quase 120 pessoas interessadas em entender melhor o EB-5. “Temos visto também uma participação maior das mulheres. Elas têm se empenhado em pesquisar informações sobre a modalidade e levado a discussão para a família”, diz Ilka Komatsu, gerente da LCR Capital Partner.

Segundo os dados do Departamento de Imigração dos EUA, entre 2008 e 2013, foram 48 brasileiros que migraram para os EUA via EB-5; e em 2014 foram 30, quase todo o volume computado nos cinco anos anteriores, o que coloca o Brasil na 17° posição do ranking das nações mercado para o EB-5. “Parece pouco, mas esse é um salto muito significativo”, diz Higuchi.

Mecânica

Segundo a lei, o aporte mínimo para investir em um projeto atrelado ao EB-5 é de U$ 500 mil, um valor não reajustado pelo governo norte-americano desde 1990 e um dos menores, quando comparado ao que é exigido por outros países que detém programas similares.  Em aproximadamente dois anos após o aporte, o participante recebe de forma legal e segura o green card e, sem restrições de mobilidade e estilo de vida.

Segundo Higuchi, os critérios para a emissão do visto via EB-5 são: o interessado precisa atestar a procedência legal do valor mínimo exigido – U$ 500 mil – e precisa confirmar ao governo norte-americano a geração de 10 novos postos de trabalho sustentáveis por pelo menos 2 anos. “Por isso é importante que o participante  seja bem assessorado, dentro de um projeto robusto, que apresente condições sólidas e seguras para essa geração de empregos”, diz ele. A LCR faz toda a ponte entre o projeto e o investidor no Brasil, que acompanha os trâmites por meio de relatórios periódicos.

Nos EUA, a LCR administra recursos para projetos cadastrados no EB-5, atrelados à rede de negócios Dunkin’ Donuts, uma das marcas mais bem sucedidas dentro do varejo em alimentação. “Acreditamos que a indústria de franquias é uma das mais seguras para os interessados no programa, porque é a que gera mais empregos por dólar investido”, diz Higuchi. Segundo ele, é importante o participante, antes de fechar negócio com Centros Regionais idôneos autorizados a operar recursos para o EB-5, certificar-se sobre a solidez do projeto, além da experiência da equipe envolvida.

A LCR espera encerrar o ano com cerca de 20 novos clientes no Brasil.

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