23 de abril de 2024

Idosa agoniza no hospital de Brasileia sem lençóis, materiais e medicamentos necessários

Uma idosa estaria agonizando no hospital Raimundo Chaar, na cidade de Brasileia, sem o devido conforto e os medicamentos necessários. A transferência para Rio Branco não poderia acontecer por falta de viatura especial para o transporte de pessoas em estado grave. Maria Fernandes Vieira, de 75 anos, tem enfisema pulmonar, insuficiência cardíaca, diabetes e está internada.

A falta de condições de atendimento do hospital de Brasileia e de ambulância especializada para o transporte foi denunciada pela nora da idosa, Tânia Maria Filgueiras, servidora aposentada.

Maria Fernandes estava no hospital até a noite desta sexta-feira (11) necessitando se deslocar para Rio Branco, mas a viatura do Samu em Brasileia não teria os equipamentos para o transporte de pessoas em estado grave.

https://youtu.be/-Ua98TUr7tA

“Não vamos desistir e vamos mover céus e terras para tentar conduzir a dona Maria para Rio Branco e, para isso, precisamos de todo apoio possível para que possamos salvar uma vida”, ressaltou.

Em um vídeo gravado dentro do hospital, Tânia mostra a falta de condições do hospital Raimundo Chaar, onde sequer tem um lençol para a idosa repousar: “Não tem remédio, não tem soro, não tem esparadrapo que preste e nem remédio para amenizar a dor dela”.

Conforme afirmou Tânia, a situação do hospital de Brasileia é crítica: “Nem luva os profissionais tem para a própria segurança deles. Fazem o que podem para ajudar o povo. Essa é a situação. Tudo quebrado e nada funciona”.

A denunciante afirmou estarem algumas pessoas dormindo pelo chão por falta de espaço: “De hospital somente tem o nome. Chegou um rapaz e não tinha material para realizar o processo correto e foi liberado. Outro será encaminhado a Rio Branco por conta de uma simples apendicite, pois aqui não tem como realizar a cirurgia”.

Tânia afirmou não haver material sequer para fazer a esterilização: “Resumindo: não tem nada. A situação está caótica. Onde está a saúde de primeiro mundo, senhor governador? Sequer toalha de papel existe para enxugar as mãos. Governador, tenha misericórdia dos pacientes e funcionários. Se uma autoridade viesse aqui e visse como está, tomaria uma atitude”.

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