26 de abril de 2024

Chuva de bençãos: Tião Viana ignora crise e volta a nomear esposas e afilhados de pastores

Calados como resposta

Nenhum parlamentar petista respondeu ao questionamento feito pelo senador Gladson Cameli (PP/AC) sobre o montante gasto na construção da BR-364 desde o governo Jorge Viana até o atual, Tião Viana. Parece que cutucaram o cão com vara curta! O tom do pronunciamento do senador Gladson Cameli deixou muita gente surpreso. Ele quer, inclusive, uma auditoria nas contas públicas que receberam investimentos nos últimos anos.

“Aquele que torcem contra a BR-364, vão sair decepcionados” disse Gladson Cameli /Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Chegou ao extremo

Na verdade, o que o Governo do Acre tenta repassar à opinião pública é no mínimo ridículo. Tentar culpar o presidente Michel Temer pelas condições da rodovia construída nas gestões petistas é puro cinismo. Deve vim chumbo grosso por ai.

Feliz defesa

De todas as defesas feitas pela deputada Eliane Sinhasique (PMDB) ao presidente Michel Temer, a desta quinta-feira (6) no parlamento foi a mais sensata. A peemedebista tem razão quando compara números liberados por Dilma e Lula para recuperação de ramais e mostra que Temer, mesmo com a contingência de recursos, é quem mais vai investir no setor nos próximos anos.

Abre aspas

“Nunca se liberou totalmente as emendas indicadas pelos parlamentares e suas bancadas. Nos anos anteriores, nos governos Dilma e Lula, o máximo que vinha para manutenção e abertura de ramais eram R$ 8 milhões, R$10 milhões, R$ 12 milhões. Agora, o governo Temer vai mandar R$ 81 milhões e ele está dizendo que é o caos”.

Reconhecimento

A deputada reconhece que deveria vir mais recursos para recuperação de ramais. “Isso não é suficiente”, disse, mas como o frio é muito grande e o cobertor curto demais, Sinhasique demonstrou tecnicamente, que Temer, ao contrário do que os petistas tentam desenhar, tem olhado de forma diferenciada para os problemas do Acre.

Fogo amigo

O deputado estadual Éber Machado (PSDC) teve um daqueles surtos de oposição no pequeno expediente de ontem na Assembleia Legislativa. Criticou o debate sobre o Código Florestal e disse que o texto aprovado só beneficiou os Estados industrializados. Duvido muito que Machado tenha se esquecido que o senador Jorge Viana foi o relator de todo o processo no Senado Federal.

Salada mista

Éber Machado misturou a reforma do Código Penal com o contingenciamento de recursos pelo atual presidente Michel Temer. Ele cobra um olhar diferenciado do Governo Federal para a Amazônia, especialmente o Acre, que tem quase 80% de florestas intactas. Poderia ter sido mais feliz em suas colocações. Nessa salada mista, insinuou até o aumento do desmatamento por parte do produtor rural, que sem apoio técnico – mais uma dura crítica ao governo Tião Viana – não tem como produzir e nem escoar seus produtos.

Fraco acesso ao Ensino Superior

Apesar desse intenso crescimento observado no Ensino Superior, o percentual de acesso dos jovens é ainda muito restrito – abrange 19% na faixa etária de 18 a 24 anos. Quando comparamos a situação brasileira com a de outros países mais desenvolvidos, vemos que o acesso ao Ensino Superior, em 1997, já atingia 45% dos jovens de 18 a 21 anos nos EUA e 69% na Coreia do Sul.

Chuvas de bênçãos

A esposa do ex-deputado e pastor Jamyl Asfury, Sandra Asfury, foi nomeada no governo de Tião Viana. O ato foi publicado no Diário Oficial de quinta-feira (6). Dizem que hoje tem mais nomeações envolvendo pastores e Igrejas Evangélicas no Acre.

Exoneração

Nunca é demais lembrar que, Jamyl Asfury deixou de ser secretário de Habitação do atual governo, após estourar o escândalo de compra e venda de casas populares. Recentemente a Justiça autorizou a instalação de uma CPI barrada pela bancada de sustentação do governo Tião Viana. Jamyl foi um dos que votou contra a instalação da investigação.

Jamyl Asfury

Dança das cadeiras

Jamyl foi anunciado deputado estadual no lugar de Lourival Marques (PT), que já retornou ao parlamento. Com isso, o primeiro-suplente ficou desempregado na política. O que podemos deduzir dessa nomeação de Sandra Asfury?

Voto de cajado

Infelizmente a política simplesmente tomou conta da igreja, muitos pastores trocam o voto por benefícios próprios, alguns trocam por favores para a igreja, outros para si mesmo. A lista é vasta, bancos para igrejas, terrenos, cimentos, tijolos, tintas, equipamentos de som, emprego para a filha da vizinha, da prima do vizinho, do tio do pastor etc.

História é antiga

A igreja, sem dúvidas, é uma das mais antigas instituições da história da humanidade, influenciando e iniciando diversos movimentos vividos no passado, como exemplo da Reforma Protestante, Contrarreforma, Feudalismo, dentre outras fases. Hoje em dia no Brasil, falando de forma mais restrita, a igreja também influencia em diversos setores nacionais, sendo formadora de opinião e ditadora de comportamentos.

Muito peixe

O Ministério Público Federal precisa informar que rumo deu as denúncias de suposta compra de votos em troca de carteiras de pescador. Já vamos para mais uma eleição e nada desses processos andarem.

Recuperação dos estados

Foi adiada para a próxima segunda-feira (10) a votação, no plenário da Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei Complementar 343/17, enviado pelo Governo Federal, que cria o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal. O relator da proposta, deputado Pedro Paulo (PMDB/RJ), informou que a intenção é votar o texto principal do projeto na segunda-feira (10) e os destaques na terça (11).

Projeto

O projeto em discussão prevê a suspensão temporária das dívidas e das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), por até seis anos, a partir da adesão do estado a um plano de contrapartidas, entre as quais a elevação da alíquota de contribuição previdenciária de servidores de 11% para 14%, o congelamento de reajuste salariais e a restrição à realização de concursos públicos.

Contrapartida

Em troca, a União deixará de receber por três anos, prorrogáveis por igual período, os pagamentos das dívidas com o Tesouro Nacional e as das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) dos Estados.

Continua na cadeia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou nesta quinta-feira (6) o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso desde outubro do ano passado em Curitiba pela Operação Lava Jato. Na semana passada Cunha foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a mais de 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Ação penal pesada

Na ação penal, Cunha foi acusado de receber mais de 1,3 milhão de francos suíços em propina por um contrato de exploração da Petrobras em um campo de petróleo no Benin, na África. O contrato levou a um prejuízo de US$ 77,5 milhões para a estatal, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

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