22 de abril de 2024

Quase 60% da população já sofreu algum tipo de violência na Capital, diz pesquisa

Uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), mostrou que pelo menos 57% da população rio branquense já sofreu algum ato de violência.

O levantamento feito no mês de outubro, um dos mais violentos do ano na Capital, revelou que 43% dos entrevistados teriam, nos últimos tempos, sofrido com perdas de parentes ou pessoas conhecidas por homicídio e outras 49% reiteraram ter vivido experiências de roubos ou assaltos.

Para 19% dos entrevistados pelo órgão, a ausência de estado representa a principal causa de problemas na segurança para 19% dos entrevistados e, para 16%, o principal fator é a falta de educação.

43% dos entrevistados teriam, nos últimos tempos, sofrido com perdas de parentes ou pessoas conhecidas por homicídio/Imagem Ilustrativa

Violência extrema

Segundo o estudo, para 79% da população, a violência na capital acreana verificada nos últimos seis meses é entendida como “absurda”. Para mais da metade (55%) da população de Rio Branco, a tendência é que os níveis atuais de violência se estendam nos próximos seis meses. 43% afirmaram acreditar que a onda de violência aumente pelos próximos meses e somente 2% acreditam em dimunição.

A pesquisa destacou que 43% dos abordados que admitiram a “sensação de medo” no que se refere à segurança pessoal e da família. Outros 39% se consideraram “desprotegidos” frente à onda de violência na cidade e 18%, externaram “preocupação” quanto ao aspecto.

Dada a frequência de atos de violências presenciados ou divulgados através da imprensa local, e, com isso, o descrédito sobre o sistema público de segurança tende a aumentar. Assim, para 82% da população, os serviços de segurança pública prestados por órgãos competentes do governo do estado, numa escala de zero a 10, são avaliados com notas abaixo de 5. Para 20% da população, a diminuição da violência depende das forças de governos envolvidas no “combate ao tráfico de drogas”. Outros 19% disseram que a eliminação da “corrupção” é necessária para o combate à violência local, seguida por 11%, que reivindicaram mais policiamento.

Com informações da assessoria

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