24 de abril de 2024

Assassinos de sargento da Polícia Militar podem ser julgados pela nova lei de crimes hediondos

Francisco foi assassinado com uma facada nas costas

Um adolescente de 17 anos está internado judicialmente pela morte do 3º sargento da Polícia Militar do Acre, Francisco Oliveira de Souza Júnior, morto com um golpe de faca no último dia, 02, em uma propriedade rural localizada no Ramal do Ouro, em Sena Madureira. O menor se apresentou na Divisão de Investigações Criminais da Polícia Civil (DIC), após buscar ajuda na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A investigação que resultou na apreensão do menor infrator é presidida pelo delegado de Sena Madureira, Remullo Diniz. O principal suspeito de ser o mandante da morte do militar, o professor rural Gilson dos Santos Amoedo, de 44 anos, preso em flagrante poucas horas após o crime, pode ser o primeiro acreano a ser julgado pela nova lei que torna crime hediondo os casos de homicídio contra agentes de Segurança Pública.

O texto da lei aprovada no dia 11 de junho deste ano no Senado Federal diz que o fato de a vítima ser agente do Estado ou parente de agente torna o crime um “homicídio qualificado”. Com isso, a punição passa de 6 a 20 anos para 12 a 30 anos.

O policial trabalhava há 15 anos na polícia e atuava como despachante no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Souza Júnior estava em uma festa no local do fato, acompanhado de alguns amigos. O adolescente que confessou ter esfaqueado o sargento, era aluno do professor Gilson e também será julgado pela nova qualificadora de crime.

Assessoria Sesp

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