26 de abril de 2024

Crise financeira leva comércio e serviços a liderar demissões em julho no Acre

Segundo o Caged, estes dois segmentos demitiram, em julho, 241 trabalhadores no Acre

Segundo o Caged, estes dois segmentos demitiram, em julho, 241 trabalhadores no Acre

O mais recente balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostra que a crise econômica provocada pelas políticas do governo Dilma Rousseff (PT) não afeta somente as contas do Estado, com quedas de receita. O setor privado também vem sendo altamente prejudicado. A crise não livra nem mesmo setores que antes tinham menos impactos, como o comércio e serviços.

Segundo o Caged, estes dois segmentos demitiram, em julho, 241 trabalhadores, o que contribuiu para o Estado ter uma redução de 0,09% no número de pessoas com carteira assinada, na comparação com junho. Os dados revelam que a inflação já perto dos dois dígitos e a perda do poder de compra tem levado os acreanos a reduzir suas compras e evitar gastos desnecessários.

Como consequência, comércio e serviços são os mais prejudicados. Para reduzir as perdas, os empresários optaram pela demissão para tentar manter algum fôlego nos negócios. Nos sete primeiros meses do ano o Acre perdeu 1.213 postos de trabalho. Já no acumulado dos últimos 12 meses a retração chega a 3.001 postos, queda de 3,30%.

Após registrar junho com resultados positivos (75 admissões), a construção civil voltou a dispensar mão de obra no mês passado, repetindo tendência registrada desde janeiro. O setor demitiu 15 trabalhadores. Em julho, a atividade com melhor desempenho foi a indústria de transformação, responsável por assinar a carteira de 112 pessoas.

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