Deputada Eliane SInhasique
Mesmo com o PMDB sendo o fiel da balança para a sobrevivência do governo Dilma Rousseff (PT) no País, se a petista precisasse dos peemedebistas acreanos certamente ela já teria deixado o Palácio do Planalto há tempos. E isso ficou evidente neste domingo (16), durante a manifestação anti-Dilma realizada em Rio Branco.
Uma das principais lideranças políticas no Acre, a líder do PMDB na Assembleia Legislativa, Eliane Sinhasique, defendeu o processo de impeachment de Dilma. Ela deixou seu posicionamento bastante claro durante seu discurso do alto do caminhão que embalava o protesto.
“Mesmo sendo do PMDB quero deixar aqui bem claro que eu defendo o impeachment da presidente Dilma”, afirmou a peemedebista. Sinhasique diz integrar o grupo dos 49% dos membros do partido em todo o Brasil que são contra a aliança com o PT no plano nacional.
E o vice-presidente Michel Temer?, questiona ContilNet; a deputada sai pela tangente: ele integra os outros 51%. A atuação de temer é apontada como essencial para evitar uma atitude mais hostil por parte do PMDB, o que vem salvando o governo Dilma de derrotas ainda mais danosas no Congresso Nacional.
No Acre, o PMDB é oposição desde que o PT subiu as escadarias do Palácio Rio Branco, em 1999. Este é o maior orgulho dos filiados, já que até mesmo o PSDB integrou e ajudou a eleger o primeiro governo Jorge Viana (PT).
Por sinal, os peemedebistas estavam revoltados com declarações dos petistas de que o manifesto estava sendo bancado pelos tucanos. “Aqui não tem um real do PSDB”, comentou um dos organizadores com a reportagem.
Para arcar os custos com aluguel de som e fornecimento de água, integrantes do PMDB decidiram fazer a famosa “vaquinha” e pedir ajuda dos deputados de oposição para que o “Fora, Dilma” fosse possível de acontecer no Acre.
