Rocha quer adotar modelo uruguaio para revalidar diplomas de médicos formados na Bolívia

"A criação de uma matriz curricular comum será o passo fundamental para o reconhecimento automático dos diplomas", diz Rocha

“A criação de uma matriz curricular comum será o passo fundamental para o reconhecimento automático dos diplomas”, diz Rocha

O deputado federal Wherles Rocha (PSDB) defendeu nesta segunda-feira (17), no Parlasul, em Montevidéu, no Uruguai, a validação de diplomas de médicos formados no âmbito dos países que compõem o Mercosul. Em entrevista à rádio Parlasur, o parlamentar destacou a intenção de tentar replicar, na fronteira norte do Brasil, a experiência bem sucedida de identificação dos cidadãos que moram na região de fronteira entre o Brasil e o Uruguai.

Segundo o parlamentar acreano, os cidadãos que residem naquela região de fronteira sul, recebem uma cédula de identidade própria que permite a livre circulação nas fronteiras dos dois países.

“É possível utilizar esta fórmula exitosa na fronteira do Acre com a Bolívia, permitindo uma maior segurança aos moradores fronteiriços e uma menor burocracia, inclusive, para a matrícula de estudantes nos dois países. Esta experiência pode ser estendida, no futuro, ao Peru, que em breve deve se tornar membro efetivo do bloco do Mercosul”, destacou o parlamentar tucano.

Rocha sugeriu a criação de um grupo de trabalho, supranacional, para validação dos diplomas entre países do Mercosul, incluindo os diplomas dos brasileiros que estudam na Bolívia.

Deputados Rocha, Geovânia de Sá e senador Paulo Bauer, representantes do PSDB no Parlamento do Mercosul

Deputados Rocha, Geovânia de Sá e senador Paulo Bauer, representantes do PSDB no Parlamento do Mercosul

Segundo o parlamentar, o primeiro passo será a proposição da criação de um currículo comum entre os países. “A criação de uma matriz curricular comum será o passo fundamental para o reconhecimento automático dos diplomas. Esta é a minha bandeira de lutas no Mercosul e pretendemos, nesse grupo de trabalho, apresentar uma proposta final para que seja assinada pelos chefes dos Executivos dos países membros” afirmou Rocha. (Assessoria)

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