Maternidade de Rio Branco tem histórico assustador de bebês que morrem por negligência, diz ativista

Último caso de morte de bebê na Maternidade Bárbara Heliodora aconteceu na última semana

Último caso de morte de bebê na Maternidade Bárbara Heliodora aconteceu na última semana

“A vida perdeu o sentido e o valor que deveria ter dentro das estruturas de Saúde do Estado, e famílias continuam enlutadas pela morte prematura de suas crianças,” diz o ativista de Direitos Humanos, Jocivan Santos sobre a morte de bebê na maternidade.

A morte de um bebê ocorrida no último dia 9 deste mês, na Maternidade Bárbara Heliodora, continua causando revolta. Desta vez quem se pronunciou sobre o assunto foi o ex-presidente da Associação de Direitos Humanos, o ativista Jocivan Santos.

Para ele, Simone Martins é mais uma mãe dilacerada pela perda de sua criança de forma bruta,l em ter se tornado vitima de um sistema de Saúde pública que deveria mostrar o contrário. “Diante de situações delicadas como essas, o governo diz que vem fazendo um grande esforço para reduzir o número de vitimização cometidos no hospital, mas os problemas continuam, como por exemplo, a falta de acompanhamento médico, e a relação péssima entre pacientes e profissionais de saúde, começando pelo atendimento na recepção” diz ele.

O ativista sempre foi atuante no que diz respeito à dignidade e à vida do ser humano, e tem conhecimento do caso até mais do que as próprias autoridades. Segundo ele, o que mais impressiona é o silêncio das instituições diante da situação.

“Ninguém diz nada, tratam como se fosse um caso a mais. Nesse caso, por exemplo, apesar da repercussão, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do governo não sabia de nada. Os conselhos municipal e estadual de Saúde também não. O conselho estadual de Direitos Humanos nem ouviu falar. E isso nos remete a um clima de impunidade muito grande devido ao aparelhamento político desses setores, que deveriam, por força de lei, fiscalizar e cobrar medidas cabíveis”, analisa.

De acordo com Jocivan Santos, a maternidade de Rio Branco tem um histórico, no mínimo, assustador para as mães, que perderam suas crianças por conta de erros quaisquer no procedimentos adotados. Para Santos, Simone Martins é mais uma mãe vivenciando essa realidade, que, devido à fragilidade das instituições que deveriam cumprir suas atribuições, vislumbra diante de si a impunidade.

“Não somente a Simone Martins, mais também outras vitimas que perderam suas crianças, por atos de irresponsabilidade e negligência na maternidade, vislumbram a impunidade diante dessas instituições. Elas, independente de politica ou governos, deveriam proteger a vida incondicional, dando o devido amparo àquelas que saem da maternidade com sequelas”, ressalta.

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