Com Brasil na lista, Oscar divulga os países que concorrem a filme estrangeiro

87 países ao redor do mundo submeteram longas-metragens para concorrerem a melhor filme estrangeiro no Oscar 2019. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas lançou a lista completa nesta segunda-feira (8), conforme repercutiu o “The Wrap”.

O número representa uma pequena queda em relação a 2018, quando um recorde de 92 países disputaram a premiação. O filme “Uma Mulher Fantástica”, representante do Chile, acabou levando a estatueta.

Nem todos os votantes do Oscar são obrigados a escolher o seu filme estrangeiro preferido. A Academia envia cópias dos longas para todos os que se voluntariarem a votar na corrida, e exige que cada um veja pelo menos 12 dos filmes selecionados.

/Foto: Reprodução

Neste ano, o Brasil é representado pelo filme “O Grande Circo Místico”, do diretor Cacá Diegues. Trata-se da história multigeracional de uma família circense, contada por um “mestre de cerimônias” extravagante – e, aparentemente, imortal.

O atual favorito para a estatueta de 2019 é “Roma”, representante do México dirigido por Alfonso Cuarón (vencedor do Oscar por “Gravidade”). Filmado em preto e branco, o longa mostra a vida de uma família mexicana nos anos 70, quando o país passava por transformações sociopolíticas importantes.

“Roma” será distribuído pela Netflix no Brasil, sendo antes exibido em cinemas selecionados pelo país. A estreia ainda não foi definida.

Outros países que vem fortes para a corrida são a Polônia (com “Cold War”, do já oscarizado Pawel Pawlikowski), o Líbano (com “Capernaum”, da diretora Nadine Labaki), a Alemanha (com “Never Look Away”, de Florian Henckel von Donnersmarck) e a Hungria (com “Sunset”, de Laszlo Nemes).

As indicações ao Oscar 2019 serão anunciadas em 22 de janeiro, e a premiação ocorre em 24 de fevereiro.

Confira a lista completa de selecionados:

Afeganistão: “Rona Azim’s Mother”, de Jamshid Mahmoudi
África do Sul: “Sew the Winter to My Skin”, de Jahmil X.T. Qubeka
Alemanha: “Never Look Away”, de Florian Henckel von Donnersmarck
Algéria: “Until the End of Time”, de Yasmine Chouikh
Argentina: “El Ángel”, de Luis Ortega
Armênia: “Spitak”, de Alexander Kott
Austrália: “Jirga”, de Benjamin Gilmour
Áustria: “The Waldheim Waltz”, de Ruth Beckermann
Bangladesh: “No Bed of Roses”, de Mostofa Sarwar Farooki
Belarus: “Crystal Swan”, de Darya Zhuk
Bélgica: “Girl”, de Lukas Dhont
Bolívia: “The Goalkeeper”, de Rodrigo “Gory” Patiño
Bósnia e Herzegovina: “Never Leave Me”, de Aida Begi?
Brasil: “O Grance Circo Místico”, de Carlos Diegues
Bulgária: “Omnipresent”, de Ilian Djevelekov
Camboja: “Graves without a Name”, de Rithy Panh
Canadá: “Family Ties”, de Sophie Dupuis
Cazaquistão: “Ayka”, de Sergey Dvortsevoy
Chile: “…And Suddenly the Dawn”, de Silvio Caiozzi
China: “Hidden Man”, de Jiang Wen
Cingapura: “Buffalo Boys”, de Mike Wiluan
Colômbia: “Birds of Passage”, de Cristina Gallego & Ciro Guerra
Coreia do Sul: “Burning”, de Lee Chang-dong
Costa Rica: “Medea”, de Alexandra Latishev
Croácia: “The Eighth Commissioner”, de Ivan Salaj
Dinamarca: “The Guilty”, de Gustav Möller
Egito: “Yomeddine”, de A.B. Shawky
Equador: “A Son of Man”, de Jamaicanoproblem
Eslováquia: “The Interpreter”, de Martin Šulík
Eslovênia: “Ivan”, de Janez Burger
Espanha: “Champions”, Javier Fesser
Estônia: “Take It or Leave It”, de Liina Trishkina-Vanhatalo
Filipinas: “Signal Rock”, de Chito S. Roño
Finlândia: “Euthanizer”, de Teemu Nikki
França: “Memoir of War”, de Emmanuel Finkiel
Georgia: “Namme”, de Zaza Khalvashi
Grécia: “Polyxeni”, de Dora Masklavanou
Holanda: “The Resistance Banker”, de Joram Lürsen
Hong Kong: “Operation Red Sea”, de Dante Lam
Hungria: “Sunset”, de László Nemes
Iêmen: “10 Days before the Wedding”, de Amr Gamal
Índia: “Village Rockstars”, de Rima Das
Indonésia: “Marlina the Murderer in Four Acts”, de Mouly Surya
Irã: “No Date, No Signature”, de Vahid Jalilvand
Iraque: “The Journey”, de Mohamed Jabarah Al-Daradji
Islândia: “Woman at War”, de Benedikt Erlingsson
Israel: “The Cakemaker”, de Ofir Raul Graizer
Itália: “Dogman”, de Matteo Garrone
Japão: “Shoplifters”, de Hirokazu Kore-eda
Kosovo: “The Marriage”, de Blerta Zeqiri
Letônia: “To Be Continued”, de Ivars Seleckis
Líbano: “Capernaum”, de Nadine Labaki
Lituânia: “Wonderful Losers: A Different World”, de Arunas Matelis
Luxemburgo: “Gutland”, de Govinda Van Maele
Macedônia: “Secret Ingredient”, de Gjorce Stavreski
Malawi: “The Road to Sunrise”, de Shemu Joyah
Marrocos: “Burnout”, de Nour-Eddine Lakhmari
México: “Roma”, de Alfonso Cuarón
Montenegro: “Iskra”, de Gojko Berkuljan
Nepal: “Panchayat”, de Shivam Adhikari
Níger: “The Wedding Ring”, de Rahmatou Keïta
Noruega: “What Will People Say”, de Iram Haq
Nova Zelândia: “Yellow Is Forbidden”, de Pietra Brettkelly
Palestina: “Ghost Hunting”, de Raed Andoni
Panamá: “Ruben Blades Is Not My Name”, de Abner Benaim
Paquistão: “Cake”, de Asim Abbasi
Paraguai: “The Heiresses”, de Marcelo Martinessi
Peru: “Eternity”, de Oscar Catacora
Polônia: “Cold War”, de Pawel Pawlikowski
Portugal: “Pilgrimage”, de João Botelho
Quênia: “Supa Modo”, de Likarion Wainaina
Reino Unido: “I Am Not a Witch”, de Rungano Nyoni
República Dominicana: “Cocote”, de Nelson Carlo De Los Santos Arias
República Tcheca: “Winter Flies”, de Olmo Omerzu
Romênia: “I Do Not Care If We Go Down in History as Barbarians”, de Radu Jude
Rússia: “Sobibor”, de Konstantin Khabensky
Sérvia: “Offenders”, de Dejan Zecevic
Suécia: “Border”, de Ali Abbasi
Suíça: “Eldorado”, de Markus Imhoof
Tailândia: “Malila The Farewell Flower”, de Anucha Boonyawatana
Taiwan: “The Great Buddha+”, de Hsin-Yao Huang
Tunísia: “Beauty and the Dogs”, de Kaouther Ben Hania
Turquia: “The Wild Pear Tree”, de Nuri Bilge Ceylan
Ucrânia: “Donbass”, de Sergei Loznitsa
Uruguai: “Twelve-Year Night”, de Álvaro Brechner
Venezuela: “The Family”, de Gustavo Rondón Córdova
Vietnã: “The Tailor”, de Buu Loc Tran & Kay Nguyen

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost