Diocese dá prazo máximo para fechamento da casa Souza Araújo e diz que dívidas chegam a quase R$ 2 mi

O bispo da Diocese de Rio Branco, Dom Joaquin Pertiñez, concedeu uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (19) para falar sobre a falta de repasse financeiro do governo do estado para a casa de acolhimento Souza Araújo, em Rio Branco.

O espaço, que tem como objetivo o tratamento de pessoas diagnosticadas com hanseníase, não recebe o provento desde o ano de 2018, durante o governo de Tião Viana (PT), somando uma dívida equivalente a R$ 1,7 milhões.

O líder afirmou que caso o governo não renove o convênio até o dia 31 de março (prazo máximo dado pela igreja), a casa será fechada e os ex-hansenianos ficarão sem atendimento e moradia.

A coletiva foi dada nesta terça-feira/Foto: ContilNet

A igreja investiu de agosto até dezembro, cerca de R$ 1 milhão e meio, para sanar as dívidas que estavam sob responsabilidade do estado e não foram pagas. “A questão é de saúde pública e responsabilidade do estado, não da igreja. Passamos muito tempo financiando o que não podíamos e o que não vai retornar para a diocese”, explicou.

Caiu na manhã desta terça-feira o repasse do mês de agosto do ano passado, que de acordo com o chefe da igreja católica no Acre, não cobre nem 50% da dívida.

“Não sei para onde vão os ex-hansenianos, quando acabar o convênio. Disse a eles que não vamos abandoná-los, mas só Deus sabe o que vamos fazer, porque estamos sem saída”, salientou.

Dom Joaquin Pertiñez se reunirá com o governador Gladson Cameli às 11h desta terça-feira, para tratar do assunto.

Pertiñez informou ainda que o Hospital Santa Juliana deixará de realizar consultas médicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), caso o governo não feche a parceria para o ano de 2019. O contrato anterior tem vencimento marcado para o próximo dia 31.

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