Após liminar, empresa terá que manter serviço de monitoramento eletrônico no Acre

O Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco deferiu o pedido de tutela de urgência apresentado pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), para que empresa mantenha monitoramento eletrônico dos reeducandos por mais 30 dias. A decisão foi publicada na edição n°6.328, do Diário da Justiça Eletrônico (pag. 49).

Com a decisão, mais de 50 presos que foram liberados na semana passada sem tornozeleira devem ser beneficiados com a decisão. Conforme a juiza Zenice Cardozo, titular da unidade judiciária, o monitoramento eletrônico é medida fundamental para assegurar a ordem social minimamente, bem como o próprio sistema carcerário.

tornozeleiras

Equipamentos terão que ser fornecidos pro mais 30 dias/Foto: reprodução

“Impõe-se o deferimento da tutela de urgência pretendida, uma vez que o vertiginoso aumento da mancha criminal no Acre, agravado pela consolidação de facções criminosas, não permite, nem autoriza o enfraquecimento das medidas adotadas pelo Poder Público para o enfrentamento e combate ao crime”, prolatou a magistrada.

O Iapen argumentou ainda que o monitoramento diminui os malefícios do sistema penitenciário, como a superlotação carcerária, os custos do encarceramento, bem como os efeitos nefastos da pena de prisão e oferta uma melhor possibilidade de ressocialização do apenado.

A juíza orientou que os débitos resultantes do restabelecimento do contrato administrativo poderão ser objeto de futura ação de cobrança. “Neste caso, os interesses financeiros da empresa sucumbem frente à urgente necessidade do Estado prosseguir garantindo a segurança”, esclareceu Cardozo.

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