SACO VAZIO NÃO PARA EM PÉ
Covid, dengue, enchente, alta nos preços, desemprego… A população carente não pode esperar. Todas as ações de distribuição de alimentos, água potável, kits de higiene, e outros produtos de primeira necessidade, são bem vindas, mas é fundamental que não se resuma a isso. Os governos precisam pensar políticas públicas que libertem os pais e mães de família.
MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA
Normalmente quem critica essa forma de assistência é quem não dá um prego numa barra de sabão para ajudar o próximo. Nunca vi um cidadão que é beneficiado, reclamando.
VAI FAZER FALTA
Quem diria que um dia veríamos partidos de esquerda no Acre com dificuldade em montar chapas competitivas. Certamente em 2022 as coligações proporcionais farão falta.
2022 PODE REPETIR 2020
Sem nomes de peso nas chapas, PT e PC do B, por exemplo, correm o risco de repetir o péssimo resultado da eleição recente na capital, não elegendo ninguém.
PRECISAM CORRER
Deputados como Daniel Zen (PT) e Edvaldo Magalhães (PC do B), que estão acima média e fazem bem o papel fundamental da oposição, poderiam ficar de fora. Seria uma grande perda para o parlamento.
HELP
Muita gente já está sentindo falta da ex-prefeita Socorro Neri. Se topar brigar por uma cadeira na Aleac, torna a chapa do PSB, que já tem dois deputados estaduais, muito forte.
SEM PROTESTOS
A passagem do presidente Jair Bolsonaro pelo Acre foi uma calmaria, não se viu nenhum cartaz ou faixa pelas ruas de Rio Branco.
NA REDE, MAS NÃO NAS RUAS
Em outros tempos veríamos movimentos sociais e partidos de oposição se manifestando. De duas, uma: ou é medo do coronavírus, ou a militância está se resumindo a postar na internet com a hashtag #ForaBolsonaro.
CRÉDITO É DE BITTAR
A vinda do presidente Bolsonaro ao Acre foi toda articulada pelo senador Márcio Bittar, que é hoje um dos políticos do país mais próximo ao presidente. Bittar também conseguiu levar Bolsonaro para a sua cidade, Sena Madureira, onde até percorreu algumas ruas junto com o “mito’.
TEVE BOCA SIM
As más línguas estavam dizendo que o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) tinha sido cortado da comitiva presidencial vindo de Brasília. Bocalom, provando o contrário, postou cedo a lista de embarque, que continha seu nome.
COM ARMINHA E TUDO
Da última vez em que Jair Bolsonaro veio ao Acre, foi como candidato, ocasião em que prometeu “fuzilar a petralhada”. Nas urnas do estado ele cumpriu a promessa, conquistou 77% dos votos válidos.
AGLOMERAÇÃO
Se não teve manifestações contrárias ao presidente Jair Bolsonaro, a favor teve. Em Sena Madureira, um dos municípios alagados, um grande grupo de apoiadores se aglomerou para abraçar o presidente a quem chamavam pelo apelido carinhoso, “mito”.
TOMOU DORIL
Quem não foi visto na recepção ao presidente foi o Coronel Ullysses Araújo, um dos maiores entusiastas do bolsonarismo no Acre. Será que “desbolsonarizou”?
COM DATA MARCADA
Depois de tantos anos de expectativa, tantos recursos investidos, parece que a ponte do Rio Madeira será mesmo entregue. A data anunciada pelo presidente é 18 de março. Vamos torcer para que essa inauguração não seja adiada novamente. Certeza mesmo, só de que vai dar briga para saber quem é o pai da criança.
UNIÃO
Nesse momento, o importante é ver que, pelo menos aparentemente, os políticos do Acre a nível federal, estão unidos. Na coletiva de imprensa realizada no Aeroporto Internacional de Rio Branco estavam presentes a maioria deles e o discurso era um só: buscar soluções para o Acre. Tomara que não seja só aparência, que os egos não queiram se sobrepor aos interesses do povo.
NA TORCIDA
Conversei com o deputado federal Leo de Brito (PT), que apesar de não estar presente e ser um parlamentar de oposição ao governo federal, também externou que está na torcida pelo Acre, para que essa vinda do presidente beneficie de fato o estado. Para ele, o estado e as prefeituras, sozinhos, não têm condições de enfrentar todos esses problemas, precisam de apoio do governo federal.
O deputado também disse que vem buscando os ministérios para que o governo libere um crédito facilitado, com carência, para os ribeirinhos que tiveram suas produções comprometidas pela alagação.
“MIM DÊ QUE EU TOMO”
Quem estava animado no Aeroporto de Rio Branco era o governador Gladson Cameli, que tem batido cabeça para conseguir vacinas para o Acre. Junto com Bolsonaro e o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, mais de 21 mil doses de vacina chegaram ao Acre. O grupo de 70 a 84 anos será o próximo a ser imunizado. A turma da terceira idade agradece!
AINDA FALTA MUITA GENTE
A coluna espera muito que o restante das vacinas chegue o mais rápido possível. Com a autorização do STF para que os Estados comprem os imunizantes caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Vacinação, a expectativa de todos nós acreanos é de que, pelo menos deste problema, estejamos livres o mais breve possível. Prepara o bolso, Gladson!