Rocha nega que esteja fazendo aliança com o PT ou com “qualquer partido de esquerda”

O vice-governador do Estado, Wherles Rocha, voltou a abrir a caixa de ferramenta ou a atirar com metralhadora giratória contra seus adversários, entre os quais o governador Gladson Cameli – adversários que ele mesmo escolheu ao tentar criar um governo paralelo dentro da atual estrutura governamental.

Isolado e sem espaço político, os rumores são que ele teve que aliar-se com antigos adversários, como as lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), o que ele nega em postagens em suas redes sociais.

Na postagem desta sexta-feira (23), o vice-governador ataca: “Interessante a tentativa do governo de insinuar que eu teria uma aliança com a esquerda”. E acrescenta: “Vamos lá: Nunca tive, não tenho e nem terei aliança com o PT ou qualquer partido de esquerda”.

E em letras em caixa alta, que na Internet pode significar gritos, ele afirma: “Vou repetir para ficar mais claro: NUNCA TIVE, NÃO TENHO E NEM TEREI ALIANÇA COM O PT OU QUALQUER PARTIDO DE ESQUERDA”.

Rocha se diz bem ao contrário “daqueles que são conhecidos por mentir, por não cumprir acordos e não ter palavra. Aqueles que aliados e adversários sabem que a palavra vale menos que um risco n’água. Sou respeitado por manter aquilo que digo, por ter lado”, diz o vice, sem apontar o nome ao qual ele se refere.

“Agora, quanto a esses que querem me associar a esquerda. Esses que nasceram dentro da Frente Popular, com Jorge Viana, Binho e Tião Viana. Que apoiaram Perpétua e Edvaldo para o Senado, além de Lula e Dilma. Aqueles que fingiram abandonar a esquerda e depois encheram o governo com seus velhos companheiros. Esses não tem moral para criticar minha postura política. É a mesma, nunca mudou”, disse.

Na política local, tanto o senador Sérgio Petecão (PSD), atual aliado de Rocha, e o próprio governador Gladson Cameli, que virou adversário do vice, já passaram pela Frente Popular. “Agora esse governo, que ajudamos a eleger, é uma cópia genérica da Frente Popular. Basta olhar o secretariado, 1⁰ e 2⁰ escalões. Que ganhou com muitos que agora veem a esquerda que combatemos ocupando quase todos os cargos”, acusou.

O vice-governador acena por onde vai tentar de novo atacar o governo: será através da Secretaria de Comunicação, com denúncias sobre os recursos públicos com os quais o governo paga veículos de comunicação. “Acho que chegou a hora de abrir a caixa preta da verba de mídia, essa que sustenta a criação de um pseudo mito que na verdade é uma versão tacacá do calça apertada”, disse Rocha, ao que aprece tentando associar o governador Gladson Cameli ao governador de São Paulo, João Dória, do mesmo partido ao qual Rocha pertencia até o ano passado, o PSDB..

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