Edvaldo Magalhães defende a reativação da Frente Popular do Acre

“É hora de a esquerda sair da arquibancada e da dispersão e mergulhar na discussão política visando 2022”, propôs, na sessão remota da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), desta terça-feira (8), o líder do PCdoB, Edvaldo Magalhães, em discurso no plenária da Casa. “É o momento, é necessário, é uma imposição da realidade política do Estado do Acre que as forças democráticas, de caráter popular, se reposicionem diante do cenário político e se movam, se mobilizem tendo em vista batalha vindoura”, acrescentou.

A proposta do deputado seria, com outro nome e menos partidos envolvidos, a reativação da Frente Popular do Acre (FPA), que governou o Acre de 2008 a 2018, em cinco governos consecutivos.

Para o deputado, “o tempo da arquibancada se esgotou completamente” porque, segundo ele, o momento é de construção e desprendimento e mobilização, além de compromisso com as boas causas, renovação, inovação e construção coletiva do processos. Construção democrática e política que possa apontar rumos”.

De acordo com o parlamentar é tempo de construir um campo propício para essa discussão que aglutine todas as forças democráticas e populares para a elaboração de um programa de governo e com a escalação de um time para essa etapa importante da discussão política. Segundo ele, “é preciso aproveitar as experiências dos governos da Frente Popular no Acre e aperfeiçoá-los, melhorá-los para o enfrentamento da miséria não só no Acre quanto no país, bem como aplicar bem os recursos públicos a fim de tirar o Acre da “inanição” e do “marasmo”, gerando emprego e renda, sobretudo para a juventude”.

O deputado citou o PT, PSB, PSOL e PCdoB como partidos que devem sentar e iniciarem as discussões acerca de 2022. O parlamentar citou que o Partido dos Trabalhadores apresentou o nome do ex-senador e ex-governador Jorge Viana para a disputa majoritária e a construção desse diálogo já vem sendo feita.” O PSB também colocou na mesa o nome do deputado Jenilson Leite para compor a chapa majoritária e o PSOL apresentou o advogado Sanderson Moura como também uma opção a ser discutida dentro das forças democráticas de esquerda”, anunciou. “Novos nomes surgirão, novas lideranças se colocarão naturalmente. Precisamos iniciar o diálogo no âmbito desses partidos para os amplos segmentos da economia, da produção rural, na construção de uma plataforma. Não devemos assistir a briga entre o titular [Gladson] e o vice [Rocha] numa disputa apenas pelo poder. O Acre precisa e merece muito mais. E preciso se aliançar em torno de um programa. Um programa que mobilize corações e mentes. Um programa que seja capaz de olhar pra traz e valorizar o legado de grandes feitos, mas também que seja capaz de olhar pra diante e dizer que temos capacidade técnica e política para a construção de novos projetos para superar essa inanição, esse imobilismo”, disse.

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