Para desespero dos motoristas, IPVA deve ficar mais caro no Brasil; entenda!

Muitos proprietários de veículos ficaram felizes com a disparada do preço dos automóveis no Brasil. Recentemente, até os veículos usados tiveram valorização dos preços. O problema que muitas pessoas se esquecem é o reflexo que isso tem no valor do IPVA.

O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é calculado sobre o preço do automóvel. Logo, se o veículo está mais caro, o IPVA também encarece.

A base de cálculo do IPVA está nos preços praticados pelo varejo e demonstrados na Tabela FIPE. Cada estado calcula uma determinada porcentagem do valor veiculas que corresponde ao imposto.

Em alguns estados, por exemplo, o IPVA é equivalente a 4% do valor do carro. Para efeitos práticos, imagine um veículo que custava R$ 80 mil e passou a valer R$ 100 mil.

Seguindo o exemplo de IPVA de 4% do preço do automóvel, temos:

  • IPVA anterior: R$ 3,2 mil
  • IPVA atualizado: R$ 4 mil

Vale salientar que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) ainda não emitiu comunicado oficial. Porém, os estudos referentes ao tema só serão apreciados em novembro.

Alta dos veículos

A falta de peças, principalmente de semicondutores, provocou paralisação na produção de alguns carros. Além disso, alguns componentes sofrem com a escassez por conta da atual crise sanitária e econômica. Ainda não se tem data prevista para que a situação volte ao normal.

Fato é que com a produção reduzida e alta demanda, o valor dos automóveis brasileiros está mais caro do que nunca. A constante subida do dólar piora mais a situação, já as peças são importadas e sofrem com a variação cambial.

A General Motors (GM) é uma das montadoras que têm sofrido com a falta de componentes na indústria. A fabricante está sem estoque dos modelos Onix e Onix Plus, por exemplo. O Onix é um dos veículos que liderou as vendas no país recentemente.

Agora, junte tudo isso ao constante aumento no preço dos combustíveis. Em alguns estados, a gasolina já ultrapassou os R$ 7 por litro. Trabalhadores devem ter parte do salário impactada pelos reajustes.

 

PUBLICIDADE