Governo presta visita a casa de passagem em Assis Brasil

Na última quarta-feira, 6, após uma reunião na prefeitura de Assis Brasil, o Governo por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), prestou visita a Casa de Passagem Otonoel de Souza M. Oliveira, onde todo dia recebe migrantes de diversos países. Na ocasião, havia pessoas do Equador, Venezuela e Colômbia.

A coordenadora do abrigo, Gesiana Alves dos Santos, relata que os migrantes chegam sempre em grupos, buscando abrigo temporário por tempo suficiente para a retirada de seus documentos.

Um dos serviços que o abrigo auxilia é o pré-cadastro no Sisconare, um sistema de tramitação de processos de refúgio no Brasil. Por meio da plataforma, aquele que busca refúgio registra suas informações, preenchendo o formulário de solicitação de reconhecimento da condição de refugiado.

Gravuras feitas por crianças que já passaram pelo abrigo de Assis Brasil Foto: Clara Vitória/SEASDHM

“A maioria dos migrantes chega com um destino em mente, alguns ficam no Brasil mas muitos desejam ir para outros países”, aponta Gesiana. Um exemplo disso é Alejandra, que estava abrigada na casa de passagem no momento da visita. Vinda do Equador, junto de seu filho, aguarda a conclusão de seu registro migratório para prosseguir viagem para o Rio de Janeiro, estado que reside um amigo e que conhece superficialmente através de filmes.

Migrante relatando seu desejo de migrar para o sudeste do Brasil Foto: Clara Vitória/SEASDHM

Jaqueline Amorim e Diego Carvalho, membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acompanham a Secretaria de Estado de Assistência Social, de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), na viagem pelo Alto Acre supervisionado e antecipando o que pode ser melhorado referente ao fluxo migratório.

Ambos fazem parte da coordenação de análise de migrações e acompanham o Brasil inteiro produzindo relatórios e realizando pesquisas que auxiliam outras instituições quanto a temáticas voltadas à migração. “É uma satisfação visitar uma localidade que é seu objeto de estudo, faz toda a diferença. Você pode ler sobre, estudar e ver diversas imagens, mas não vai ser tão impactante quanto realmente conhecer a realidade dos que trabalham com a migração no seu cotidiano”, expressa Jaqueline.

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