Homem acusado da morte de “Tanaca” é morto a tiros na noite deste sábado

Elismar de Souza Cunha, de 33 anos, vulgo “Mazinho”, foi morto com seis tiros, no final da tarde deste sábado (26), na Travessa da Amizade, no Ramal do Pica-pau, na região do Amapá, na zona rural de Rio Branco.

Segundo informações da polícia, “Mazinho” era um velho conhecido das forças de segurança e era acusado de ter planejado a morte de William Borges Soares, de 29 anos, vulgo “Tanaca”, na tarde desta quarta-feira (23). A casa onde “Tanaca” foi morto pertencia a “Mazinho”, e é localizada na Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral. Na mesma noite a casa foi incendiada por comparsas de “Tanaca”, que não aceitaram a trairagem de Elismar que possivelmente teria planejado a morte da vítima.

“Mazinho” estava em uma casa cedida na Travessa da Amizade há cerca de dois dias e estava realizando a limpeza do local. Enquanto arrumava o local, Elismar resolveu ir na casa do seu vizinho para descansar e assistir o jogo de futebol da Copa.

Ainda segundo a polícia, dois homens ainda não identificado chegaram no local em um carro modelo HB20 de cor prata e deixaram o veículo no meio da travessa. Se passando por policiais, os bandidos renderam todos os moradores, momento em que “Mazinho” percebeu que se tratava de seus antigos aliados e correu para dentro da residência, mas ao tentar se abrigar em um dos quartos, acabou morto por seis tiros que pegaram na cabeça, costas e abdômen. Após a ação, os assassinos saíram correndo, entraram no carro e fugiram do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou duas ambulâncias sendo uma delas a de suporte avançada (02), que esteve no local e atestou a morte de “Mazinho”.

A PM também isolou a casa onde “Mazinho” foi morto para os trabalhos da perícia. O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para a realização dos exames cadavéricos.

Ainda segundo a polícia, a motivação do crime seria a guerra entre facções criminosas. O caso vai ser investigado por agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE), da Delegacia Especializada de Investigação Criminal (DEIC).

 

PUBLICIDADE