Na última quarta-feira (12), Rio Branco registrou três assassinatos e duas tentativas de homicídio em poucas horas. Os três homicídios foram de dois adolescentes de 15 anos, no bairro Santa Inês e Tancredo Neves, e de um homem de 36 anos, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Já as tentativas de homicídio foram de um homem de 37 anos e um jovem de 18.
Ao ContilNet, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que a pasta está empenhada na resolução de várias ações de combate à criminalidade e apresentação dos melhores resultados, com reforço no policiamento em áreas que são mais vulneráveis e regiões de conflitos.
“Os três casos de ontem [quarta-feira] são isolados, dois ligados a organizações criminosas e outro que indica que pode estar ligado a vingança, o que preocupa, mantém a segurança atenta, em alerta e com a realização de várias ações de forma conjunta”, disse.
Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre. Foto: Reprodução
Segundo a pasta, a Polícia Civil atua com as respostas rápidas na investigação e identificação dos autores e a Polícia Militar com ações ostensivas. “Mesmo com os fatos de ontem, os índices se mantém dentro da média nacional por 100 mil habitantes”, finalizou.
Relembre os casos
No final da manhã, o estudante Júnior Henrique Miranda, de 15 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no bairro Santa Inês, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
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Segundo informações da polícia, Júnior Henrique era estudante da Escola Antônia Fernandes, no bairro Santa Inês, mas mora na região do Amapá. O jovem estava saindo da escola quando foi chamado por membros de uma facção que domina o bairro Santa Inês, para falar sobre uma live que o rapaz fez e que apareceu fazendo o símbolo “2” com os dedos.
No início da tarde, outro estudante de 15 anos também foi assassinado com um tiro na cabeça dentro de um ônibus de transporte coletivo na parte alta da capital, no bairro Tancredo Neves.
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Segundo informações da polícia, Adriano estava na parada de ônibus no bairro Caladinho, com vários estudantes, inclusive o autor homicídio. Depois que todos entraram, o assassino se aproximou da vítima e efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça do estudante, que morreu sentando em uma cadeira do coletivo. Após a ação, o bandido pulou a catraca e foi até o motorista e forçou a parada do ônibus, e em seguida saiu tranquilamente com a arma em punho.
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Ainda naquela tarde, o um homem teve a casa invadida e foi morto também com um tiro na cabeça ao tentar fugir, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
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Segundo informações da polícia, José Raclilson é um dos fundadores da facção Bonde dos 13 e faz parte do Conselho Final, e estava atualmente morando no bairro Aeroporto Velho. Há cerca de três dias, José estava na casa de uma pessoa na rua Jorge Cardoso, na Cidade do Povo, nas proximidades da Escola Militar.
Às 20h24, Antônio Pereira Matos, 37 anos, conhecido popularmente como “Toinho”, foi vítima de uma emboscada planejada por um “conhecido” dele, na Rua 1° de maio, no bairro Belo Jardim 1, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
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Segundo informações da polícia, Antônio estava dentro da própria residência quando foi chamado na frente da casa por um “conhecido” dele. O homem foi até a frente da residência, mas foi surpreendido por um disparo de arma de fogo no peito, efetuado pelo comparsa do “conhecido” da vítima. Após a ação, a dupla de criminosos fugiu do local.
Às 21h28, o jovem Denilson do Rosário Braga, 18 anos, conhecido popularmente como “Dênis”, foi ferido com um tiro nas costas depois de uma invasão de uma facção criminosa, na rua do Passeio, no bairro Taquari, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
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Segundo informações da polícia, “Dênis” estava conversando com amigos quando foram surpreendidos por dois criminosos que estavam armados e disparam varias vezes contra o grupo de pessoas. Apenas “Dênis” foi atingido com um tiro nas costas, enquanto os outros amigos da vítima saíram ilesos.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações e todos os casos serão investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
