Câmara aprova lei de combate ao uso de cigarro eletrônico em Porto Velho

Lei é de autoria do vereador Enfermeiro Roneudo, que alerta para os riscos de vícios

Porto Velho já dispõe de legislação de combate e de uma semana de Conscientização e Combate ao Consumo de Cigarro Eletrônico no âmbito do município. Lei neste sentido, de autoria do vereador Enfermeiro Roneudo (Republicanos), foi aprovada pela Câmara Municipal de Porto Velho em agosto deste ano e foi sancionada pelo prefeito Hildon chaves (UB).

“É extremamente importante que os usuários tenham conhecimentos sobre os riscos do uso do aparelho. “O uso de cigarros eletrônicos de nicotina aumenta o risco de uma série de resultados adversos à saúde, como toxicidade por inalação (como convulsões), vício e lesão pulmonar”, disse o verador ao justificar a apresentação do projeto.

Segundo ele, o objetivo da lei é conscientizar a população sobre os perigos do cigarro eletrônico, que é um produto nocivo à saúde e que pode causar dependência. “Agradeço aos meus colegas vereadores que votaram a favor deste projeto de lei e aos cidadãos que nos apoiaram. Estamos comprometidos em continuar trabalhando para melhorar a saúde da população de Porto Velho”, conclui o vereador.

Diego Cervo / EyeEm/Getty Images

O cigarro eletrônico, também conhecido como e-cig, é um dispositivo eletrônico que vaporiza uma solução líquida contendo nicotina e outros aditivos. Apesar de ser proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a comercialização no Brasil, os dispositivos são facilmente encontrados.

Os cigarros eletrônicos são vendidos em diversas formas e tamanhos, incluindo os formatos que se assemelham a um cigarro convencional, bem como aqueles que se parecem com canetas e dispositivos USB. O mecanismo de funcionamento de todos os cigarros eletrônicos é similar: uma bateria alimenta uma resistência que aquece a solução líquida, gerando vapor que é inalado pelo usuário.

Embora inicialmente tenha sido promovido como uma alternativa mais segura ao cigarro convencional, a evidência científica sugere que os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos são muito graves.  Contudo o vapor produzido pelos cigarros eletrônicos possa parecer menos prejudicial do que a fumaça do tabaco convencional, o produto ainda contém uma série de substâncias tóxicas e carcinogênicas. O líquido contém não apenas nicotina, mas também propilenoglicol e glicerol, que podem ser inalados e prejudicar os pulmões e vias aéreas.

Além disso, os cigarros eletrônicos apresentam riscos adicionais. O uso prolongado pode levar a doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e problemas de saúde mental.

Os cigarros eletrônicos também podem ser perigosos quando manuseados incorretamente, como o superaquecimento da bateria que pode levar a explosões e queimaduras. E também podem ser especialmente prejudiciais para jovens e adolescentes, que estão em desenvolvimento e são mais vulneráveis aos efeitos negativos do tabagismo. O uso de cigarros eletrônicos pode levar ao vício em nicotina e aumentar o risco de futuros problemas de saúde relacionados ao tabagismo.

PUBLICIDADE