CNU: decisão de uma nova edição até o final do ano de 2024

A avaliação de uma nova edição do CNU irá depender do término do estudo, confira o que disse a ministra

Durante entrevista ao portal JOTA, a ministra da Gestão e da Inovação (MGI), Esther Dweck, comentou que está pensando na realização de uma edição do CNU (Concurso Nacional Unificado)!

Ao ser questionada sobre o quantitativo de novas vagas que são precisas para justificar uma nova edição, a ministra revelou que esta é uma variável relevante, mas que ainda não fechou o número. Ela destaca que o número pode ser inferior à 6 mil, quantitativo esse ofertado na primeira edição.

— Foto: Reprodução/Unsplash (editado por TechTudo)

Apesar disso, Dweck conta que o importante, neste momento, é fazer uma boa análise sobre o que deu certo e o que precisa melhorar para tomar a decisão final. Também foi exposto que o MGI conta com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, onde estão realizando estudos sobre o custo-benefício.

A avaliação de uma nova edição do CNU irá depender do término do estudo. Confira o que disse a ministra:

A gente tem um acompanhamento da nossa equipe com o Ipea. Eles estão fazendo um estudo muito bem feito sobre o custo-benefício. A gente quer ter esse estudo terminado para avaliar. Valeu a pena? Vamos fazer outro? Ampliou o acesso? A forma de seleção deu certo? Os servidores foram bem selecionados? Tudo isso precisa ser avaliado para um novo CNU. Por isso que eu falei que a nossa decisão vai ficar mais no final do ano mesmo.

Esther Dweck sobre uma nova edição do Concurso Nacional Unificado.

O jornalista Victor Gammaro comentou sobre tudo que foi informado pela ministra Esther Dweck, assista:

Panorama do CNU

Organizado pela Fundação Cesgranrio, o CNU (Concurso Nacional Unificado) ofertou 6.640 vagas de níveis médio e superior para 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

As oportunidades estão distribuídas em oito blocos temáticos, a serem segmentadas da seguinte maneira:

  • Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 727 vagas;
  • Bloco 2 – Tecnologia, Dados, e Informação: 597 vagas;
  • Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas;
  • Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor: 971 vagas;
  • Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016 vagas;
  • Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação: 359 vagas;
  • Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748 vagas;
  • Bloco 8 – Nível Intermediário: 692 vagas.

Os aprovados no certame receberão salários iniciais que variam entre R$ 5.866,69 (Técnico do IBGE) e R$ 22.921,71 (Auditor Fiscal do Trabalho).

As provas objetivas e discursivas foram aplicadas simultaneamente, para todos os cargos, no domingo (18/8), em dois turnos, sendo:

  • Turno matutino (2h30 de prova)
    • Nível superior: provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco;
    • Nível médio: provas objetivas (20 questões) + redação.
  • Turno Vespertino (3h30 de prova)
    • Nível superior: provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões);
    • Nível médio: provas objetivas (40 questões).

Resumo

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