Os pais podem jurar que não, mas na hora da brincadeira, algumas pistas revelam que pode, sim, existir um filho preferido.
Existe filho preferido? Pesquisa aponta que sim. Foto: Reprodução
Um estudo de uma universidade americana, publicado na revista Psychological Bulletin, revelou que pais e mães costumam, sim, ter um filho favorito. E mais: normalmente é o caçula ou aquele com comportamento mais agradável e responsável.
Curiosamente, apesar de o estudo apontar que as filhas mulheres aparecem no topo da lista dos favoritos na Europa e na América do Norte, a realidade brasileira pode ser diferente. Segundo o psiquiatra especialista em terapia cognitiva comportamental Rodrigo Huget, por conta do machismo, muitas vezes os meninos são menos cobrados e acabam ganhando mais atenção dos pais.
O favoritismo, no entanto, não é algo inofensivo. Um psiquiatra alerta que essa preferência, mesmo inconsciente, pode gerar impactos na autoestima dos filhos.
Mas a intenção aqui não é gerar culpa, e sim reflexão. E no fim das contas, talvez o instinto conduza os pais a focar no filho que, naquele momento, mais precisa de cuidados.