Pesquisa desenvolve cafés híbridos para o Acre; Embrapa é parceira do trabalho

Pela primeira vez, produtores de café da Amazônia Ocidental e do noroeste de Mato Grosso contarão com cultivares clonais individuais de café, proporcionando liberdade de escolha e agregação de valor à lavoura. De acordo com informações da Embrapa, com um pacote tecnológico lançado pela Embrapa Rondônia, além de o cafeicultor saber quais clones deverão ser combinados na lavoura, será possível também escolher cada material de acordo com as características desejadas: produtividade, qualidade da bebida, resistência a doenças, entre outras.

A demanda por cafés clonais, mais produtivos, tem crescido na região amazônica/Reprodução

E o Acre deve entrar nesse circuito em breve. Isso porque o estado é considerado mercado potencial para o ramo. “Temos também como mercados potenciais os estados de Mato Grosso, Amazonas e Acre, nos quais os novos clones também foram testados e apresentaram boa adaptabilidade às condições locais”, acrescenta o analista da Embrapa Rondônia, Calixto Rosa.

A demanda por cafés clonais, mais produtivos, tem crescido na região amazônica. Considerando a área plantada com café no estado, estimada em 72 mil hectares, tem-se uma área potencial para renovação de 36 mil hectares. Com uma densidade de três mil plantas por hectare, estima-se uma demanda de cerca de 108 milhões de mudas, apenas para a renovação da área atualmente cultivada em Rondônia, sem considerar a instalação de novos plantios.

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